Achar uma ou outra espinha no couro cabeludo as vezes, apesar de estranho, é uma ocorrência mais comum do que você imagina. Além de estressantes, causam dor, mas não há a menor necessidade de entrar em pânico. Apesar do incômodo, é muito simples diminuir os efeitos dos comedões, e de formas práticas. Dessa forma, é possível voltar a pentear o cabelo sem preocupação, bem como aprender de que forma evitar com que isso aconteça com frequência.
A tal espinha no couro cabeludo é, na verdade, a foliculite. O caso consiste em inflamações de um ou mais folículos pilosos, ou seja, as estruturas onde crescem os pelos do corpo. Nesse sentido, a infecção dos folículos pode ter origem bacteriana, e assim, o couro cabeludo fica com áreas avermelhadas e inflamadas, até mesmo com pus. Seja como for, ao descobrir uma inflamação, evite mexer ou espremê-la, já que a sujeira das unhas pode contaminar a região e piorar o quadro.
De forma que seja possível entender mais sobre a espinha no couro cabeludo, confira abaixo tudo sobre o problema, bem como os casos mais simples e os mais graves da foliculite.
O que é a espinha no couro cabeludo?
Utiliza-se a palavra espinha para descrever os caroços ou nódulos vermelhos com ou sem pus que aparecem na pele. No caso do couro cabeludo, é provável que tais lesões sejam mais difíceis de avistar. Assim, é possível descobri-las apalpando a região, e elas podem vir acompanhadas de dor, inchaço, ardência e coceira. As lesões surgem como bolinhas, com ou sem crosta. Em casos mais graves, elas incluem bolhas ou feridas contendo pus, que podem formar cicatrizes e até mesmo perda dos fios.
Causas comuns
A ocorrência mais comum da espinha no couro cabeludo é, na verdade, a foliculite. O motivo é o fato da inflamação surgir no folículo piloso, ou a parte do fio dentro da pele. Contudo, as causas da foliculite podem ser diversas, como infecções fúngicas, bacterianas, virais e doenças inflamatórias.
1 – Foliculite bacteriana
A foliculite bacteriana ocorre quando os folículos são infectados por bactérias, normalmente estafilococos. Eles estão presentes na superfície da pele e fazem parte da microbiota normal. Contudo, no caso de machucados ou cortes pequenos, podem entrar na pele, fazendo com que ela infeccione. Ela pode atingir qualquer pessoa, mas casos de imunidade baixa, uso de medicamentos com esteroides e antibióticos, doenças como diabetes e leucemia e acessórios que provocam suor são mais suscetíveis. Além disso, coçar a cabeça também estimula a bactéria.
2 – Infecção fúngica no couro cabeludo
A infecção fúngica não é tão comum quanto a bacteriana, mas também faz com que espinhas surjam no couro cabeludo. No corpo, ela é conhecida como micose, e no couro cabeludo, capitis. Ela costuma ser mais frequente em crianças do que adultos. Seu aspecto é escamoso, vermelho e pode acabar resultando em queda de cabelo. Sua forma inflamada é justamente o que faz com que as espinhas apareçam na região, e a doença é contagiosa, transmitida tanto por pessoas quanto animais.
3 – Foliculite decalvante
Já a foliculite decalvante surge tanto em homens quanto mulheres, mas é mais comum em homens, principalmente adultos. Nesse sentido, além dos sinais comuns como a vermelhidão, descamação, crostas e espinhas, ela também apresenta vários fios saindo de um só orifício, como cabelo de boneca.
4 – Foliculite dissecante no couro cabeludo
A foliculite dissecante ou abscendante é uma inflamação crônica caracterizada por nódulos flutuantes e interconectados. Ela é mais comum em jovens, e possui relação com as falhas no couro cabeludo.
5 – Foliculite queloidiana
Esse tipo de inflamação é rara, e ela surge na região posterior do couro cabeludo, ou na nuca. Ocorre especialmente em homens negros que tenham menos de 40 anos de idade. A condição se manifesta como uma espinha no couro cabeludo, ou mais de uma, acompanhada de fibrose e queloides.
Como evitar a espinha no couro cabeludo
Antes de mais nada, o ideal é consultar um médico para examinar e diagnosticar seu problema. Caso contrário, tente fazer uma esfoliação leve no couro cabeludo, bem como utilizar produtos que contenham ácido salicílico. Hoje em dia, muitos shampoos já possuem essa substância, o que facilita a resolver o problema. Busque também cortar o cabelo com tesoura e não utilizar a máquina perto do couro cabeludo. Seja como for, é importante lavar o cabelo com frequência, pois cabelos oleosos são mais suscetíveis à espinha no couro cabeludo.
Em alguns casos, é provável que o médico aplique um produto mais específico para tratar a inflamação, como uma dose de cortisona. Além disso, jamais abafe a região com bonés e chapéus, ou prendendo o cabelo logo depois de lavar.
Se você se interessou por essa matéria sobre espinha no couro cabeludo, aproveite para conferir Foliculite no couro cabeludo – O que é, tipos e tratamentos