Caloteiro não, investidor! Caio Afiune, que participou do “Big Brother Brasil 21“, foi o convidado do “PodPah” desta quinta-feira (28), e revelou o motivo do “título” que ele conseguiu durante sua estadia no reality global, explicando o que gerou as dívidas. O fazendeiro contou que antes de se jogar no “BBB“, tinha decidido se aventurar em outro ramo: o dos repolhos!
Durante o programa, que ainda tinha Arthur Picoli como convidado, Caio contou que investiu na verdura por um tempo, mas não foi bem-sucedido. O capixaba, então, aproveitou para provocar o ex-colega de confinamento. “Você continua gostando de repolho?”, perguntou Arthur.
“Sai de mim. Não como nem na salada. Se eu for no mercado e tiver que pegar tomate e ele estiver do lado do repolho, eu falo [para a minha mulher]: ‘Meu bem, pega ali para mim’. Eu não passo na porta, se servir na mesa de um restaurante, eu me levanto. Não quero saber de repolho. Eu quebrei com repolho. Tenho pavor de repolho”, respondeu.
Na conversa, Caio explicou que a ideia de investir no cultivo surgiu em uma conversa com um conhecido, mas a época escolhida para o plantio não foi boa e desandou a colheita: “Plantei 650 mil pés de repolho. Nasceram, mas foi na época errada. Montei esquema de irrigação, mas o bom é na época da chuva porque ajuda a controlar algumas pragas. Eu fui em um lugar, e o cara falou: ‘Planta repolho, ninguém está plantando’. Na época eu estava firme, o milho me dava dinheiro demais. Tranquilo, eu fui lá e falei: ‘Vou plantar 650 mil pés agora’. Quinhentos mil do verde, e 150 do roxo”.
“As pragas foram tomando conta, as cabeças foram fechando. Para conversar na horta, tinha que ficar com a boca fechada porque os bichos já estavam dentro da boca”, continuou, recordando que colocou “o dinheiro que tinha e o que não tinha” na plantação.
Caio apontou que, antes do investimento, estava bem financeiramente, mas, com o fracasso dos negócios, precisou vender dois carros para pagar as dívidas que surgiram. “Eu tinha o nome bom, eu falei para a minha mulher: ‘Acabou tudo, viu, quebrou e agora eu não sei como vai fazer, não’. Eu tinha dois carros bons, novinhos. Fui nas lojas e entreguei os dois”, contou.
Por isso, o fazendeiro entrou no “BBB” ainda com dívidas, mas se recusou a levar mais gente “para o buraco”, segundo ele. “O resto [do dinheiro] fui trabalhando. Meu pai falou: ‘Eu vou organizar para você’, e eu falei ‘negativo’. Eu fui para o buraco sozinho, eu tinha que dar um jeito de sair dele”.
Ouça e assista ao episódio do podcast na íntegra: