Jamie Dornan revela único “problema” que tem com a franquia “50 Tons de Cinza”

Jamie Dornan revela único “problema” que tem com a franquia “50 Tons de Cinza”


É impossível agradar a todos. Independente do sucesso de um filme, sempre haverá críticos. Esse é o caso da trilogia de “Cinquenta Tons de Cinza“, estrelada por Jamie Dornan. O ator não se arrepende de ter vivido Christian Grey, bilionário adepto do BDSM, nas telonas e sabe que foi este o papel responsável por impulsionar sua carreira. Entretanto, em entrevista à GQ britânica, ele confessou que as piadinhas e reviews negativas feitas por muitos críticos sobre a produção o frustravam.

“Olha, veja dessa forma: não prejudicou minha carreira fazer parte de uma franquia de filme que faturou mais de US$ 1 bilhão. Qualquer ator que trabalha diria o mesmo. Não há vergonha em dizer que isso transformou minha vida e da minha família financeiramente. Eu sou muito, muito grato por isso e sempre serei. E os fãs amaram. Mas eu tenho um problema com a coisa toda ser considerada uma piada, porque todo mundo envolvido trabalhou o máximo que podia nesses filmes, inclusive eu”, declarou.

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Jamie, entretanto, não foi a primeira escolha dos produtores para interpretar Christian Grey. O papel foi dado primeiro a Charlie Hunnam, mas o astro de “Sons of Anarchy” teve que desistir. Foi aí que a chance pintou para Dornan, que hesitou ao aceitar o convite.

“Eu fui superado na primeira vez por Charlie e eu senti um certo alívio quando ele conseguiu o papel, para ser sincero. Eu pensei: ‘Isso teria sido divertido, mas teria sido uma aventura estranha. Melhor não embarcar nessa’. Mas aí ele desistiu e eu recebi uma ligação. E eu consegui o papel. E aí está. Tive que confrontar aquela escolha de novo”, revelou.

A trilogia, também estrelada por Dakota Johnson, arrecadou mais de US$ 1,32 bilhão em todo o mundo, tornando-se a sétima franquia de maior bilheteria de todos os tempos. (Foto: Divulgação)

O astro sabia que aceitar embarcar no drama romântico erótico de E. L. James teria um preço. “Eu nunca esquecerei, o jornal The Guardian fez uma longa matéria sobre ‘Cinquenta Tons’, falando da devastadora escolha de carreira que isso foi pra mim. Eu estava muito ciente dessa narrativa de consenso sobre a minha ‘má escolha’. Foi logo depois da série ‘The Fall’ ser lançada e eu ter sido indicado a um Bafta — um grande momento em minha carreira”, lembrou-se.

Ele, entretanto, não se deixou abalar com toda a negatividade. “Qualquer que seja o filme que eu faça, a manchete na imprensa é sempre: ‘Essa é a melhor coisa que ele fez desde Cinquenta Tons’. Como se eu ainda precisasse me provar. Eu ainda estou pagando penitência por essa escolha, para me levar de volta a onde eu estava antes. Olha, eu entendo e, para ser honesto, isso me estimula. Acende uma faísca em mim. Se isso significa que as pessoas estão dizendo, ‘Oh, na verdade ele não é tão ruim assim’, bem, que seja”, encerrou.

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