Quem me acompanha no Instagram do CDD (e também lá no nosso canal do Youtube) sabe que estou passando por um momento delicado em relação à minha saúde mental. A depressão me pegou forte nesse começo de ano e não consegui evitar de me entregar, infelizmente. Ainda assim, sei que – além de fazer o tratamento adequado – lutar contra isso também depende de mim.
Pois foi pensando nisso que decidi retomar uma ferramenta que já me ajudou bastante no passado: o mapa da rotina. Essa é uma forma de organização pessoal que me proporciona mais clareza no dia a dia. Com ela, consigo observar comportamentos, entender padrões, manter objetivos, perceber sensações e por aí vai. Você pode aplicar a ideia para qualquer coisa que desejar.
No vídeo aqui embaixo, ensino direitinho a fazer, mas vou deixar a explicação escrita na sequência também, combinado?
Como fazer o seu mapa da rotina?
Como sou uma pessoa visual (e analógica também, hahahaha), gosto de fazer meu mapa da rotina num papel quadriculado, justamente pelos pontos de encontro entre colunas e linhas. Nas colunas, vai aquilo que é importante monitorar. Por exemplo: nessa fase, para mim, coisas como tirar o pijama de manhã, fazer meus cuidados pessoais e manter a casa em ordem precisam estar no meu radar. Nas linhas, entram os dias do mês.
É no cruzamento entre elas que tudo acontece. Se eu fiz naquele dia o que está proposto em determinada coluna, marco com uma bolinha. Se não, vai um xis! Esse sistema serve também para ficar ligada com meus sentimentos associados a depressão e possíveis crises de ansiedade. Nesses casos, o ideal é que tenha xis em tudo, né?
E aí?
Não sei se essa será uma ideia útil pra todo mundo porque não é pra ser algo pesado no cotidiano ou uma fonte de autocobrança. Pra mim, funciona como um incentivo para me manter atenta ao básico (e fundamental), dando mais senso de propósito no meu dia a dia. Dessa forma, me sinto mais motivada a fazer aquilo que considero bom pra mim!
Bom fica aí a indicação – se você gostou da ideia, pode tentar fazer o seu mapa da rotina como eu, talvez mudando os símbolos ou trazendo cores para identificar melhor os itens. E, claro, dá sempre pra fazer numa planilha, caso prefira.