A família de Naya Rivera entrou em um acordo financeiro após processar o condado de Ventura e a empresa que gerencia o Lago Piru, na Califórnia, por morte por negligência. A ação foi motivada pelo afogamento acidental que tirou a vida da atriz no local, em 2020.
Segundo o E! News, o acordo foi assinado em 24 de fevereiro e uma audiência deve acontecer em 16 de março, para que os detalhes sejam discutidos. Nessa nova data, um juiz ouvirá os lados e terá que assinar oficialmente o documento. O advogado de Rivera e de seu filho, Josey Hollis Dorsey, de 6 anos, confirmou a decisão em comunicado ao portal. Ele ainda apontou que a resolução será aprovada pela Corte Superior de Ventura.
“Através desse acordo, Josey vai receber uma justa compensação por ter que lidar a morte de sua amada mãe no Lago Piru. Embora a trágica perda da mãe de Josey nunca possa ser realmente superada, estamos muito satisfeitos que o acordo monetário ajudará significativamente Josey com sua vida após essa tragédia“, pontuou a nota.
No dia 8 julho de 2020, a artista desapareceu após um passeio de barco com o garotinho pelo Lago Piru, na Califórnia. Depois de iniciarem as investigações, os policiais encontraram a criança sozinha na embarcação, no meio do lago. As buscas seguiram por dias; o corpo de Naya foi achado no dia 13 de julho e, segundo o médico legista do condado de Ventura, a causa da morte foi afogamento por acidente.
A publicação tentou falar sobre o acordo com os advogados da Gestão de Parques e Recreação do Condado de Ventura, mas não obteve respostas. Os advogados do Distrito de Conservação da Água também não retornaram. Ainda em novembro de 2020, o pai e guardião legal de Josey, Ryan Dorsey, preencheu no nome do pequeno um processo contra o Condado de Ventura, o Distrito de Conservação de Água e a Gestão de Parques e Recreação.
As duas causas de ação no processo seriam morte por negligência e imposição negligente de sofrimento emocional. “Josey sofreu danos econômicos e não econômicos substanciais como resultado da morte de Naya“, diziam os documentos. Além disso, o menino teria passado por “sofrimento emocional grave” pela maneira que a mãe perdeu a vida.
A família de Rivera alegou que o acidente era “totalmente evitável” e que a “negligência dos réus foi um fator substancial para causar a morte de Naya por afogamento”. “Levando em consideração a aptidão física excepcional de Naya, sua juventude, sua habilidade com natação e o amor poderoso que sentia por Josey, ela certamente lutou muito para voltar ao barco e sucumbiu à exaustão por pelo menos alguns minutos“, disse.
“Durante esses minutos, Naya pode não ter tido certeza de que Josey conseguiu voltar ao barco – apesar dos relatos imprecisos da mídia dos réus, Naya não impulsionou Josey de volta ao barco – mas ela certamente sabia que estava morrendo e não voltaria para seu filho“, finalizaram os papéis.