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Andrew Garfield está fora de todas as redes sociais, o que não agrada muito seus fãs, que gostariam de acompanhar a rotina do ídolo. Em entrevista ao Sway, podcast do The New York Times, divulgado nesta segunda-feira (14), o ator explicou o que motivou sua decisão, há 15 anos, de manter a vida o mais privada possível. Para ele, inclusive, esta foi uma das melhores escolhas.
“Se eu quisesse ter a vida de privacidade, proteção, liberdade e integridade, eu sabia que não seria capaz de ser exposto a todas as pessoas sem rosto, sem voz e sem nome das mídias sociais”, disse.
Ele continuou, justificando que as redes podem adoecer as pessoas, em uma busca incessante pela aparência perfeita: “Especialmente para jovens e mulheres, particularmente no Instagram, a obsessão com a imagem, o tipo de imagem bidimensional que apresentamos, comparando nosso interior com o exterior de outras pessoas. Eu sei que você tem filhos, então é algo com o que você provavelmente luta o tempo todo”.
Além disso, o intérprete do “Homem-Aranha” também afirmou que não se sentiria confortável em compartilhar todos os detalhes de sua rotina, nem com os fãs. “Acho que é porque dou exatamente o que me sinto confortável em dar. E é autêntico. Sou eu. Mas há partes de mim que são minhas e que eu quero e preciso proteger. E estou muito, muito feliz com isso. Estou feliz por ter tido essa experiência inicial com a rede social. Porque meio que me assustou pra caramba, para ser franco”, explicou.
Outro detalhe que impulsionou a decisão de Garfield sobre sair das mídias foi seu papel no filme “A Rede Social”. No longa, ele interpretou o co-fundador do Facebook, Eduardo Saverin. “Exclui imediatamente minha página no Facebook assim que li o roteiro”, revelou.
Ouça o episódio do Podcast na íntegra:
