Thales Bretas revela reação dos filhos com a morte e a ausência de Paulo Gustavo: ‘Tento mostrar vídeos’; assista

Thales Bretas revela reação dos filhos com a morte e a ausência de Paulo Gustavo: ‘Tento mostrar vídeos’; assista


Impossível segurar as lágrimas! Nas vésperas do primeiro ano da morte de Paulo Gustavo, Thales Bretas, viúvo do ator, esteve no “Mais Você” nesta terça-feira (3), e relembrou os últimos momentos com o amado. Emocionado, o médico ainda contou como os filhos pequenos, Romeu e Gael, lidam com a ausência do pai. Paulo faleceu em 4 de maio de 2021, por complicações da Covid-19.

“A gente sempre teve vontade de ter filhos. Fomos morar juntos com seis meses de namoro e ele falava que queria ter filhos. A gente não tinha como ter filho naquele momento, pedi para esperar me formar, casar e solidificar nossa relação. Assim foi. Nos casamos com dois anos juntos. Eu introduzo [a figura do Paulo], tento mostrar vídeo, foto, mas sinto que é uma coisa que ainda não tá clara pra eles (Romeu e Gael)“, afirmou.

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Paulo Gustavo com o marido, Thales Bretas, e os filhos. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Romeu era muito apegado no Paulo. O Paulo passava, Romeu começava a chorar querendo ir pro colo dele. Sinto que quando eu comento do papai Paulo e falo que agora ele tá no céu e é uma estrelinha olhando pra gente, ele muda de assunto, sai de perto, sinto que ele se incomoda de alguma forma. Mas eu tento manter vivo e acho que um dia eles vão entender que o pai sempre foi uma estrela e agora está no céu, brilhando, por eles e pela gente“, acrescentou.

Thales relembrou do momento em que eles descobriram o diagnóstico positivo da doença e a falta de vacina: “A gente ficava em casa. Toda semana a gente testava. Ele ficou positivo e nós ficamos muito tensos. Ele ficou branco, sempre falava que não podia pegar de jeito nenhum. Parecia que o Paulo tinha uma premonição, morria de medo de morrer”.

“A gente tentou a vacina nos Estados Unidos, mas eles não estavam recebendo brasileiro. Porque nossos filhos são americanos e a gente ia tentar entrar com eles, mas não podia e não tinha voo. Depois na Rússia começou, eles recebiam turistas, mas brasileiros não podiam entrar também. Tentamos de tudo pra conseguir a vacina! Eu, como parte da área da saúde, vacinei com ele internado. Foi um momento muito emocionante, mas ele não teve esse benefício”, afirmou.

No papo com Ana Maria Braga, o dermatologista também falou sobre o momento da internação de Paulo, e a dificuldade dos dias que se sucederam. “Eu internei ele no dia do meu aniversário, as mensagens chegando e eu não queria contar que ele estava internado, porque a gente não sabia quanto tempo ele ia ficar. A noite foi muito difícil, essa parte do hospital e todo o perrengue que eu passei, eu não gosto nem de lembrar. Foram os dias mais terríveis da minha vida”, desabafou.

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“Ele tinha muito medo, mas muita lucidez. Mas ao mesmo tempo teve uma calma muito forte que tomou ele. Ele chegou a perguntar: ‘Será que posso morrer?’. E eu falei: ‘Claro que você vai sair. Morrer todo mundo pode a qualquer momento’. Até os médicos diziam que nunca tinham perdido alguém saudável como ele. A asma era leve e ele controlava com bombinha”, completou.

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O viúvo se lembrou de um momento emocionante, quando jogou as cinzas do ator em Nova York, cidade preferida de PG: “A gente jogou um pouquinho em Itaipava e guardei um pouco pra jogar lá (Nova York), porque a gente tinha planos de morar lá com as crianças, eles são americanos, a gente queria que passassem um pouco da infância deles. Acho que é a cidade que ele mais amava no mundo. Foi muito bonito, estava um fim de dia lindo. Foi muito especial”. 

“Tenho encontrado uma força de toda energia que me mandam, do trabalho, das crianças. Sou só grato por tudo de especial que a gente viveu. E continua sendo, até os momentos difíceis são lindos de alguma forma, são especiais. Ele vai ser pra sempre essa memória muito especial na minha vida, e na de todo mundo que teve oportunidade de conviver e até assistir”, concluiu, com lágrimas nos olhos.

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