No “Encontro” desta terça-feira (26), o jornalista Manoel Soares não escondeu sua indignação ao ouvir o relato de violência de Patrícia Peixoto, empregada doméstica que foi agredida pelo patrão, um major da PM, por chegar 20 minutos atrasada. O caso aconteceu no Rio de Janeiro, na semana passada, e foi registrado por câmeras de segurança.
Durante o matinal, após assistirem ao momento da agressão, Manoel se mostrou muito impressionado. Além de classificar a situação como “assustadora”, o comunicador explicou o motivo pelo qual ficou tão abalado. “Isso é um absurdo! Eu sou filho de uma mulher que também trabalha em domicílio e a gente está muito chocado. Não existe contexto que justifique esse tipo de violência”, revoltou-se ele.
Soares fez questão de relembrar o público sobre as leis em volta do trabalho doméstico. “É importante lembrar que qualquer trabalhadora domiciliar que vai mais de dois dias numa casa, deve ter vínculo empregatício, deve ter a carteira assinada. Se isso não acontece, é uma ilegalidade”, apontou Manoel, ao ouvir Patrícia afirmar que não tinha carteira assinada. “Temos duas situações de erro: a violência que você sofreu, absurda, e a situação de ilegalidade. Fora toda a violência de intimidação. Assustador aquilo”, lamentou o apresentador.
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Patrícia detalha caso de violência
O caso de Patrícia foi um dos temas discutidos durante o matinal da TV Globo e chocou o público devido à violência do patrão, identificado como Bruno Chagas. Segundo a doméstica, ela chegou atrasada pois a filha estava doente, o que a impediu de dormir à noite. “A gente já estava discutindo dentro do apartamento. Cheguei, meu horário é às 9 horas, mas cheguei 9h20 pelo fato da minha filha estar doente e não ter dormido à noite. Perdi a hora e cheguei um pouco atrasada. Em seguida, meu patrão veio me questionando algo que teria postado no meu status do WhatsApp. Ela falou que eu não deveria postar essas coisas. O tempo todo colocando o dedo no meu rosto, me agrediu com palavras”, contou.
A apresentadora Patrícia Poeta então questionou qual seria o conteúdo da publicação, que causou tanta violência por parte do PM. “Foi uma frase a respeito de empregada doméstica. Eu não lembro ao certo, mas estava escrito algo como: ‘Não custa nada fazer [algo] só porque tem empregada’. Mas não tava direcionado a ninguém, não tinha o nome de ninguém”, detalhou a convidada.
Por fim, Chagas pediu que ela saísse do apartamento. Patrícia, por sua vez, solicitou a devolução da chave do carro que havia emprestado para o casal desde maio. “Ele pediu pra eu me retirar do apartamento. Eu falei que sim, que ele não precisava colocar a mão em mim, mas que eu queria a chave do meu carro. A esposa escondeu, mas ele pediu para me dar”, contou.
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Bruno a acompanhou no elevador para buscar os pertences de sua mulher, que estavam no carro da funcionária. “Foi quando começaram as agressões dentro do elevador. Agressões verbais, colocando o dedo no meu rosto. […] E ele me deu o tapa, que eu não esperava”, lamentou. Assista ao programa na íntegra.