Juliano Cazarré se abriu sobre a famosa cena da castração de Alcides, seu personagem em “Pantanal”. Desde os primeiros capítulos do remake, os telespectadores anseiam para saber como o momento será retratado, já que na versão de 1990 o episódio bateu recordes de audiência. Ao jornal Extra, em matéria publicada nesta quinta (11), o ator falou das diferenças entre as duas cenas e também deu detalhes sobre os bastidores das gravações.
“Acho engraçada essa repercussão absurda e como há tempos saem detalhes inverídicos de como seria a cena”, pontuou. Juliano também brincou que não está em suas mãos corresponder a expectativa do público: “As pessoas me perguntam coisas sobre o Alcides, ou sobre o que vai acontecer na novela, que nem existem, ou me pedem coisas como se dependesse de mim alguma decisão e eu não estivesse lá apenas para executar (risos)”.
“A cena de castração dessa nossa versão talvez seja menos gráfica, por assim dizer, mas talvez tenha um terror psicológico maior”, adiantou ele. Na primeira versão, Alcides era vivido por Ângelo Antônio. O personagem foi amarrado e teve o órgão sexual mutilado por Tenório (interpretado por Antônio Petrin). Desta vez, contudo, a sequência vai ser mostrada pela visão de Maria Bruaca (Isabel Teixeira), deixando algumas partes da tortura subentendidas.
Os barulhos emitidos por Alcides constituirão toda a cena. Gritos e gemidos de dor permearão a tapera onde ocorrerá a castração. O terror será todo transmitido a partir dos olhos de Maria, que estará horrorizada. “No último sábado, dia 6, gravei até às oito da noite uma cena posterior, em que Alcides está muito devastado com o que aconteceu. Vai mudar completamente o personagem. Há um machucado na alma dele, muito maior do que alguma parte do corpo”, analisou o ator.
Juliano Cazarré confirmou, durante participação no Mais Você no mês passado, que a cena foi “exigente fisicamente”, mas avaliou o momento como “gostoso de gravar”.
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