Anna Wintour é jornalista, ícone fashion, editora-chefe da Vogue é uma das pessoas mais influentes do mundo da moda. A britânica fez história no mundo fashion ao transformar a revista Vogue na publicação mais conceituada e influente do mundo da moda.
Além disso, a icônica editora também teve a sua imagem eternizada nas telonas, com o filme O Diabo Veste Prada, com a personagem Miranda Pristly, uma caricatura da sua pessoa, interpretada por ninguém menos que Meryl Streep. Apesar de ser uma das pessoas mais influentes do mundo, Anna Wintour é uma mulher muito reservada e mantém uma imagem de “mulher de gelo”, sempre com o mesmo corte de cabelo e postura.
Enfim, hoje iremos conhecer um pouco mais sobre a sua história e carreira, e como Anna Wintour se tornou uma personalidade tão marcante e imponente.
Infância e juventude de Anna Wintour
Anna Wintour nasceu no dia 3 de novembro de 1949, na cidade de Londres. Ela é filha de um pai britânico com uma mãe norte-americana. Aliás, seu pai, Charles Wintour que também é jornalista foi quem inspirou Anna a seguir por esse caminho profissional.
Então, quando Anna era adolescente ela começou trabalhar com seu pai, que na época era editor do jornal inglês, Evening Starndard. Inclusive, foi com a ajuda da filha que o editor conseguiu fazer do seu jornal, o veículo mais famosos entres os jovens londrinos na época de 1960.
Anna deixou a escola aos 16 anos, mesma época em que teve o seu primeiro contato com o mundo da moda. Isso porque a jovem Anna começou a trabalhar na butique Biba, uma das mais famosas da época. Então, dois anos depois, aos 18 anos de idade, Anna começou a sua carreira como jornalista de moda.
Início da carreira de Anna Wintour
Anna Wintour começou a trabalhar como jornalista de moda primeiro como editora-assistente da revista Harper’s Bazaar, em Nova York. Depois disso, ela trabalhou como editora de moda na revista Viva, uma publicação voltada ao público feminino pertencente ao grupo Penthouse.
Aliás, ela ficou nesse cargo por dois anos, e teve pela primeira vez uma assistente pessoal. Então, foi nessa época que surgiu a fama de profissional muito exigente e temperamental que foi retratada no filme O Diabo Veste Prada.
Não muito tempo depois disso, Anna passou por um upgrade na sua carreira, quando foi chamada para ser a editora da prestigiada revista New York. Sendo assim, com mais liberdade e poder em mãos, Anna pode mostrar melhor sua criatividade na produção e concepção de matérias de moda, o que logo a destacou nesse mercado.
Desse modo, Anna se transformou na estrela da revista e percebeu também que capas com celebridades e pessoas influentes aumentavam as vendas das revista. Anna conquistou um lugar de poder dentro da empresa, sendo protegida do diretor-geral e tendo regalias que mais ninguém tinha.
Apesar da posição importante, Anna queria mais e deixou isso bem claro quando foi entrevistada por Grace Mirabella, que na época era editora-chefe da Vogue para um cargo na revista. Anna revelou que não queria uma posição importante na revista, mas sim o mesmo lugar que ela.
Editora-chefe da Vogue
Após a entrevista, Anna começou a trabalhar na Vogue em 1983, em um cargo de editora-criativa, que foi criado para ela. Os diretores da Condé Nast apostaram tudo no trabalho de Wintour e por dois anos ela trabalhou do seu jeito na revista, sem se reportar à Mirabella, até ser promovida a editora da Vogue Britânica.
Quando virou editora da edição britânica, Anna transformou completamente a revista. Desse modo, ela repaginou tudo, demitindo grande parte dos funcionários e contratando novos nomes do jornalismo de moda. Além disso, ela mudou o enfoque editorial da revistando. Com sua postura fria e estilo autoritário, Anna recebeu o apelido que a seguiu por anos: Nuclear Wintour.
Ela estava no caminho certo, e em 1988 Anna Wintour finalmente conseguiu o que queria desde a infância: ser a editora-chefe da maior revista de moda, a Vogue. Ela ficou com o cargo após a saída de sua não muito amiga Grace Mirabella.
Anna assumiu o controle da revista na época em que a revista Elle, principal concorrente da Vogue vinha em uma fase de ascensão. Sendo assim, Anna era a aposta dos diretores da Condé Nast para levar a Vogue ao topo novamente com uma distância segura.
E Anna Wintour não decepcionou, já que sob seu comando a revista passou por uma repaginada completa. Ela mudou o foco da revista, modernizou o material editorial, rejuvenesceu as capas, trazendo um estilo mais sofisticado. Além disso, ela implantou o método de controle total, onde tudo, do texto a fotografia, precisava ser aprovado por ela. E assim, ela revolucionou o mercado de moda e o modo de fazer uma revista de moa.
Atualmente, aos 72 anos de idade Anna Wintour continua a trabalhar incessantemente como editora-chefe da Vogue americana, e não tem pretensão de deixar a revista tão cedo.
Met Gala
Além de transformar o jeito de fazer revista de moda, Anna Wintour também revolucionou o mundo dos eventos. Anna é responsável pela lista de convidados e a organização de um dos eventos mais prestigiados e relevantes do mundo, o Met Gala.
O Costume Institute Gala ou Costume Institute Benefit e também conhecido como Met Ball é uma baile anual para angariação de fundos para o Metropolitan Museum of Art de Nova York. Aliás, esse é o evento que marca a abertura da exposição anual de moda do Costume Instite.
O evento reúne apenas as pessoas mais importantes e influentes do mundo, entre esportistas, cantores, atores, socialites e personalidades mais influentes das principais áreas da cultura.
Contudo, o evento só ganhou esse destaque e relevância depois que Anna Wintour assumiu o controle do Met em 1999. Sendo assim, a jornalista transformou um simples evento de arrecadação de fundos em um do eventos culturais mais midiáticos e relevantes, com repercussão mundial.
Todos os anos, o mundo para para ver quem foi ao evento e o que estava vestindo. O evento é praticamente um desfile de moda, cada ano tem uma tema e os convidados precisam se vestir conforme o tema estabelecido. Lembrando que só comparecem ao evento pessoas convidadas diretamente pela icônica editora-chefe da Vogue.
Polêmicas envolvendo Anna Wintour
Anna Wintour é uma pessoa bem excêntrica e peculiar. Ela tem o hábito de enviar e-mails à 5 da manhã, espera que seus funcionários estejam disponíveis a todo tempo, dia ou não, assim como a personagem inspirada nela. Além disso, não é uma mulher de muitas palavras, afinal, ela não gosta de gastar o seu inglês atoa. É fã de carne vermelha e detesta legumes.
Por essas e outras, Anna Wintour conquistou seu lugar no mundo da moda, o que a faz ser amada e adorada por uns e odiada por outros. Isso devido a sua postura autoritária, exigente, fria. Aliás, de acordo com o Washington Post, Anna “ é uma pessoa de negócios sagaz, embora nem sempre tão sensível ou empática quanto a sociedade espera que uma mulher seja”.
Sensibilidade não é com ela, nada de sorridos. Isso mesmo, quase nunca se viu Anna Wintour sorrir em público, assim como nunca foi vista chorando. Afinal, ela não iria facilmente manchar sua imagem de “mulher de gelo”. Ela é super metódica, mantém o mesmo corte de cabelo de quando tinha 20 anos e veste roupas semelhantes, quase como um uniforme.
Uma das maiores polêmicas envolvendo a editora foi quando ela pediu que o departamento de fotografia da revista “retocasse a gordura” ao redor do pescoço de um bebê. Dá para acreditar? A editora busca perfeição a todo custo como podemos ver.
Livro biografia
Recentemente, foi lançado uma biografia “semiautorizada” de Anna Wintour, chamada Anna. O livro tem 500 páginas e conta a história da icônica editora-chefe a partir do relato de 250 pessoas que tiveram contato com Anna. Apesar de não ter autorizado a biografia, e não ter dado nenhuma entrevista para a autora do livro, Anna contribuiu com a obra indicando algumas fontes a serem ouvidas.
LEIA MAIS:
Fontes: Veja Metrópoles Incrível