Cara Delevingne revela que frequentou seminário de masturbação e biblioteca pornô: “Percebi que era puritana”

Durante a conversa com a entrevistadora Emma Cox, divulgada pela Variety, a atriz contou que o programa a levou a sensações que ela nunca imaginou passar para ilustrar sua jornada pessoal com a sexualidade. Ela confessou que chegou até a participar de um seminário sobre masturbação. “Entrei pensando que seria uma sala de aula e eu teria um bloco de notas, e em vez disso era um tapete de ginástica de couro rosa no chão, com seis pessoas dizendo: ‘Bem, tire sua calcinha. Este é o lubrificante’”, descreveu Delevingne.

Mesmo com o susto inicial, a top model explicou que o momento foi importante para que ela se sentisse mais confortável com relação a seu corpo. “Eu não percebi que eu era uma puritana. Eu acho que sou uma garota bonita, jovem, legal, que gosta de qualquer coisa, mas eu fiquei tipo, ‘Desculpe, o quê? Desculpe, não, absolutamente não, eu não vou fazer isso’. Mas eu meio que fiz tudo o que me senti confortável em fazer”, acrescentou.

Apesar de não ter tido nenhuma preocupação sobre participar da atração, a estrela de “Only Murders In The Building” admitiu que o projeto provocativo certamente a manteve alerta. “Eu estava mais tipo, ‘O que estamos fazendo hoje?’ Porque todos os dias eram completamente diferentes”, comentou.

No entanto, a palestra “diferente” não foi a única novidade inusitada que Cara viveu nos bastidores do documentário. Ela afirmou que foi parar em uma biblioteca pornô enquanto estudava para a produção. “Estou acostumada a ser um camaleão, mas isso era absurdo. Um dia você vai tirar seu sangue enquanto tem um orgasmo, no dia seguinte você vai a uma biblioteca pornô”, disse. Ela admitiu que todo esse movimento a deixou bem confusa: “Eu testava tipo, coloque a minha cabeça de volta no lugar’”.

O público que estava presente no evento foi presenteado com uma prévia de 10 minutos do primeiro episódio da série, que estreará em 28 de novembro no Hulu. Nele, a modelo se descreveu como “100% queer”.

A sinopse do programa conta que, em cada episódio, a estrela irá compartilhar suas próprias experiências pessoais em uma jornada imersiva. O objetivo é buscar respostas sobre a sexualidade humana, suas alegrias, mistérios e natureza em constante mudança. “Exclusivamente não filtrada e autêntica, não há limite para o quão longe Cara está disposta a explorar o que nos torna todos humanos”, detalhou a plataforma.

Delevingne, que é produtora executiva por meio de sua produtora Milkshake Productions, disse que fazer o seriado, que foi filmado durante a pandemia, abriu muito seus olhos. “Sinto que precisava disso na minha vida, honestamente”, disse ela. “Talvez não para fazer isso na câmera – quero dizer, isso era algo que eu queria fazer para outras pessoas, mas em termos de, para mim, eu cresci muito. Eu tinha escolhido dar um passo atrás do amor e dos relacionamentos por um tempo e isso me fez perceber novamente o quanto eu precisava consertar certas coisas na minha vida e seguir em frente”, confessou a vilã de “Esquadrão Suicida“.

Por fim, Cara disse que não chegou a nenhuma conclusão sobre sua identidade durante o processo, mas passou a se aceitar “muito mais”. Questionada se era difícil passar por algo tão pessoal na tela, a modelo disse que “escolheu essa vida”, mas não “foi honesta o suficiente sobre esse assunto”.

Nos últimos anos, a modelo – que é co-proprietária da empresa de brinquedos sexuais Lora DiCarlo – tornou-se mais aberta sobre sua própria jornada de sexualidade . “Eu nunca saí do armário” , disse ela à Vogue britânica em julho. “Foi mais que eu decidi que estava cansada de estar no armário, estava cansada de ter vergonha de quem eu amava e de quem eu era. Então, para mim, era apenas como ‘amor é amor’ e deveríamos ser capaz de amar quem queremos”, concluiu.

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