Drake e 21 Savage são processados pela Vogue em mais de R$ 20 milhões após divulgação de novo álbum; entenda

Drake e 21 Savage são processados pela Vogue em mais de R$ 20 milhões após divulgação de novo álbum; entenda


Os rappers Drake e 21 Savage foram processados ​​pela Condé Nast, editora da revista Vogue, em US$ 4 milhões (cerca de R$20,5 milhões), por usar o nome da publicação sem permissão para promover seu novo álbum, “Her Loss”. De acordo com documentos legais obtidos pelo E! News, a empresa de mídia alegou que os artistas criaram uma campanha enganosa que é “inteiramente construída” sobre as marcas da revista.

Tudo começou no dia 30 de outubro, quando o rapper de “God’s Plan”, compartilhou o que parecia ser uma capa da Vogue com ele e 21 Savage, como principais atrações da edição. Na legenda, ele não apenas agradeceu a parceria, como até marcou a revista: “Eu e meu irmão nas bancas amanhã!! Obrigado @voguemagazine e Anna Wintour pelo amor e apoio neste momento histórico. Her Loss em 4 de novembro”.

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De acordo com a editora, toda a campanha foi fraudada. “Tudo isso é falso. E nada disso foi autorizado pela Condé Nast”, declara o documento. “A revista Vogue e sua editora-chefe, Anna Wintour, não tiveram nenhum envolvimento em ‘Her Loss’ ou sua promoção, e não a endossaram de forma alguma”, acrescenta.

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O processo afirma que os rappers não apenas divulgaram a capa falsa entre seus 135 milhões de seguidores das mídias sociais, como também levaram cópias para serem distribuídas entre as “maiores áreas metropolitanas da América do Norte”. Confira o interior da revista:

De acordo com os responsáveis pela ação, apesar de Drake agradecer à Anna em sua legenda no Instagram, a editora não possui nenhum tipo de vínculo com as fotos divulgadas ou com a promoção do álbum. A empresa afirma que os cantores criaram uma “campanha enganosa”.

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Por fim, de acordo com o jornal “The Guardian”, a revista alega que Drake e 21 Savage foram solicitados a “cessar suas atividades infratoras e tomar medidas corretivas apropriadas para reduzir a confusão pública”, mas não responderam ao pedido amigável. “O desrespeito irreverente dos réus pelos direitos da Condé Nast a deixou sem escolha a não ser iniciar esta ação”, concluiu.

Larry Stein, advogado dos réus, se recusou a fazer um comentário imediato na terça-feira, ainda sem analisar a queixa.



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