“Travessia” aborda ataques em escolas, mas com desfecho diferente; saiba detalhes

“Travessia” aborda ataques em escolas, mas com desfecho diferente; saiba detalhes


A novela “Travessia“, folhetim das 21h escrito por Gloria Perez, vai abordar os recentes ataques em escolas no Brasil. Na trama, no entanto, o desfecho será diferente. O jovem entrará na escola armado, disposto a matar, mas será detido antes e levará uma lição da delegada Helô, personagem icônica de Giovanna Antonelli. Em março, um adolescente de 13 anos matou uma professora e feriu outras cinco pessoas em um colégio estadual na Zona Oeste de São Paulo.

Segundo o Notícias da TV, as cenas estão previstas para o capítulo desta terça-feira, 2 de maio. A delegada terá que voltar para a delegacia às pressas, após um chamado de emergência. Helô ainda comentará sobre o caso com Creusa (Luci Pereira).

“Não viu no noticiário agora de tarde? O menino que entrou na escola armado?”, comenta a policial. “Minha Nossa Senhora, que é que tá acontecendo com as pessoas, dona Helô? Tão novinho e já com esses pensamentos ruins, de querer fazer mal aos outros? Levaram pra sua delegacia, é?”, questiona a funcionária. “Foi, porque divulgou esse ataque pela internet, naqueles grupos de mensagem. Ainda bem que a gente pegou antes! Monitorou e chegou a tempo de impedir. Vou lá falar com ele”, explicará Helô.

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Já na delegacia, Helô terá uma conversa tensa com o menino de 14 anos, que pretendia ferir os colegas: “O que é que essa faca está fazendo aqui? Junto com os livros, o seu material escolar? Qual era a ideia? Sair atacando, matando todo mundo, como você escreveu na sua rede? É isso mesmo?”.

“Aqui os prints das suas conversas na internet, contando isso! Achava que ia ficar famoso? Ia fazer nome, ter suas fotos estampadas na mídia, ser admirado, aplaudido… Não é? Você não vai ficar famoso. Ninguém está interessado em publicar sua foto, e seu nome não vai sair em lugar nenhum!”, avisará ela.

Helô e Creudsa vão conversar sobre a prisão do menino. (Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Helô e Creusa vão conversar sobre a prisão do menino. (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Nomes e fotos de responsáveis por ataques desse tipo não têm sido mais divulgados por boa parte da mídia, já que isso pode gerar notoriedade e incentivar novos crimes. “Tá cheio de imprensa aí fora, eu sei, eu vi! Mas ninguém está interessado em divulgar você! Nem que tivesse matado todo mundo ali dentro! Vamos dar uma voltinha ali fora… Vem!”, dirá a delegada.

Ao levar o menino para a porta de frente, todos os presentes irão abaixar as câmeras e virarem as costas: “Quer ser famoso? Arrume outro jeito. Com esse aí você só conseguiu ser mandado pra uma instituição de menores. E vai sair de lá tão ninguém quanto entrou!”.

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Somente em 2022 e 2023, o Brasil teve cinco ataques com mortes nas escolas. Ao todo, 52 pessoas foram assassinadas em atentados em instituições de ensino desde 2011, sendo 7 no somente no último ano. O mais recente foi em uma creche em Santa Catarina, quando um homem de 25 anos matou quatro crianças com uma machadinha. Segundo dados do governo federal, 225 pessoas já foram presas por ameaças a escolas.

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