MC Pipokinha nasceu em Santa Catarina no dia 17 de agosto de 1998 e é cantora, letrista, dançarina, empresária e influencer. A MC tem presença
MC Pipokinha nasceu em Santa Catarina no dia 17 de agosto de 1998 e é cantora, letrista, dançarina, empresária e influencer.
A MC tem presença forte nas redes sociais, com 3,1M de seguidores em sua conta principal e mais 1,2M na secundária no Instagram, e desde 2020 vem alcançando um grande público, começando a ganhar destaque na música por suas letras ousadas e agressividade vocal, ao som do estouro das batidas do funk, e por inúmeras polêmicas envolvendo seu nome.
Quem é MC Pipokinha?
Nascida Doroth Helena de Sousa Alves, na cidade de Forquilhinha (segundo uma entrevista dada por ela ao Portal G1, embora outras fontes apontem a cidade de Tubarão), a jovem de 24 anos é filha adotiva de uma família de fé Mórmon. Aos 21 anos, virou cantora de Funk Ousadia, um subgênero musical que surgiu em 2013 e cujas letras se voltam para o erotismo, envolvendo todo tipo de gírias para nomear os genitais e trocadilhos dos mais variados.
Criada na cidade de Capivari de Baixo, ao sul de Santa Catarina, Doroth cresceu ao som de músicas religiosas e orações, afirmando que lia as escrituras sagradas toda noite em família. Diz que a comunidade fez muito bem a ela enquanto crescia e que ainda acredita na religião. Apesar disso, no ano de 2019, Doroth Helena saiu de Santa Catarina, indo morar em São Paulo e dormindo de favor em diversos lugares, como casas de amigos e bares.
Pouco se sabe sobre a vida da cantora antes da fama, embora recentemente tenham vindo à tona detalhes sobre sua juventude: Pipokinha é mãe de uma menina de 7 anos de idade. Segundo uma publicação no Jornal Extra, a artista teria sido mãe aos 16 anos, em 2015, e sua filha vive com os avós na cidade de Capivari, Santa Catarina. Ainda de acordo com a publicação, mesmo com a distância por conta do trabalho, pessoas próximas à familia relatam que ela é uma mãe presente e apoia muito tanto a filha quanto seus pais, avós da menina, dando todo o suporte necessário para sua criação.
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Carreira de MC Pipokinha
Vivendo em São Paulo sem morada fixa, e munida apenas de seu celular, a compositora pegava roupas emprestadas para ir atrás de conhecer pessoas do mercado musical, atuando como dançarina de funk em diversos vídeos e sendo convidada para participar de um canal de outro MC, onde haviam historias fictícias que ocorriam na periferia de São Paulo.
Foi ali que nasceu a MC Pipokinha, uma personagem que, de acordo com a própria, é “uma menina que gosta muito de dar (…) e é rica. Não precisa de macho (…) é independente financeira e sexualmente (…) e não tem medo de dizer ‘sou piranha’ ”. No ano seguinte à sua chegada à cidade, o atribulado ano de 2020, sua carreira musical explodiu. Tudo graças às letras ousadas e ao autoproclamado titulo de “Rainha da Putaria”.
Com músicas como “Bota na Pipokinha”, “Tira as crianças da Sala” e “Quando eu morrer quero ser enterrada de 4”, as apresentações da artista são sempre cheias de encenações – que acabam se tornando reais demais – de sexo agressivo e casual.
Pipokinha também tem uma presença muito viva em entrevistas, podcasts, Tiktok e Instagram, o que lhe rendeu muitas controvérsias. Especialmente em 2023, ano que MC Pipokinha tem se envolvido em inúmeras polêmicas que dividem a opinião pública. Entretanto isso apenas faz com que, apesar de perder diversos shows, seu nome siga na boca de todos, trazendo ainda mais visualizações às suas músicas nas plataformas, onde já conta com mais de 11M no youtube e 2,4M de ouvintes mensais no Spotify.
Recentemente, após se envolver em tantas discussões, MC Pipokinha decidiu investir na carreira de empresária e já está trabalhando na apresentação de outros artistas.
Polêmicas envolvendo MC Pipokinha
MC Pipokinha coleciona polêmicas nas redes sociais.
Seja por sua forma de ser, suas apresentações hipersexualizadas, com direito a dançarinos encoleirados e sarradas que jogam a cantora para outras partes do palco; por seus clipes problemáticos, como o da canção Índio, que teve que ser retirado do ar por denuncias de racismo; ou por situações nas quais se vê metida, como o caso da fã que desmaiou em plena apresentação após um chute acidental na cabeça, por parte de um dançarino, em meio a uma dança de cunho sexual.
A artista já teve até seu instagram derrubado devido a toda sua performance, tendo que criar uma conta nova para seguir na plataforma. Também tem sido alvo de críticas pelo video onde seu gato lambe um de seus seios e por perguntar a um DJ menor de idade quando ele faria 18 anos para ‘botar na Pipokinha’.
A seguir falaremos de algumas das polêmicas mais famosas envolvendo o nome da compositora.
Falas machistas
Muitas foram as situações que a jovem se pronunciou de forma machista nas redes sociais. Mas, a que maior destaque recebeu, foi sua colocação a respeito do assédio sofrido em um show.
Durante sua participação no podcast Creators, MC Pipokinha alegou que “Assédio todo mundo sofre”, pois esse tipo de comportamento “é a coisa mais normal do mundo”. Continuou a entrevista dando a entender que quem tem que saber se impor e se defender é a vítima. “A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros”, declarou.
Afirmou ainda que a culpa do assédio, de certa forma, é da roupa utilizada. “Se você não sabe se defender, evita, não use roupa curta. Se não sabe lidar com o assédio, se você não tem boca e não tem peito para bater de frente com o cara e falar ‘não é não’, se vai ficar com medo quando ele mexer com você, não use roupa curta. Usar roupa curta não é para qualquer uma, minha roupa não é convite. As pessoas não entendem que todo mundo tem o corpo livre”, completou.
Apesar disso, rebateu críticas dizendo que acreditar ser um comportamento normal não quer dizer que ela o apoie.
Ataque a professores
Outra polêmica envolvendo MC Pipokinha foi sua resposta a uma fã que supostamente teria brigado com uma professora, em defesa da funkeira. “Ser professora tem que amar muito a profissão, porque ouve desaforo dos filhos dos outros, tem nada pra fazer em casa mesmo, tem que ser professora. E ainda receber o que um professor recebe, que é quase nada. Professor é humilhado (…) só de ser um professor. Meu baile está R$ 70 mil: 30 minutinhos no palco, eu ganho R$ 70 mil. Ela não ganha nem R$ 5 mil sendo professora às vezes. Precisa estudar muito”, disparou em um vídeo publicado em Março.
Graças a isso teve muitos shows cancelados ao redor do Brasil. Também foi alvo de muitas pessoas tecendo comentários e críticas, chegando às vezes à ofensa, em todas as redes sociais.
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Comportamento impróprio em sites adultos
Pipokinha está presente no Privacy, aplicativo brasileiro no mesmo estilo do Only Fans, onde pessoas podem vender conteúdo adulto através de assinaturas mensais. O site é conhecido por não ter limites quanto ao quão explicito será o conteúdo subido.
“O Privacy mudou a minha vida, antes de eu ficar famosa e estourar na música. Aliás foi ela que abriu caminho para mim no funk, que pagou meu silicone, ela que me deu a minha primeira casa. Então, só posso dizer que ela mudou a minha vida.”, disse a cantora sobre sua carreira como criadora de conteúdo adulto.
A cantora afirma ainda que não apenas de fotos e vídeos sensuais vive sua conta, dividindo também momentos que passa com seus pets e parte de sua vida com seus fãs no aplicativo.
Desaparecimento forjado
A situação mais atual que envolve a cantora foi o seu desaparecimento forjado.
Tudo começou após um show na madrugada do domingo dia 21/05/23, onde a cantora deixou o local dentro do carro de um desconhecido. Ela teria dito que o rapaz a levaria embora e, segundo seu dançarino e sua equipe, não deu mais noticias.
O dançarino Jonas Kaik, em seus stories do Instagram, fez videos onde dizia que a companheira de trabalho havia desaparecido. Alegou também que sair do show com um fã, ao invés de ir direto para casa, não era de seu feitio. Sua equipe, depois, também divulgou fotos de cartazes de desaparecida com o nome de MC Pipokinha. O problema é que, no fim da imagem, se podia ver escrito que se tratava de uma ação de Marketing.
A internet não perdoou. O youtuber e influencer Felipe Neto foi uma das vozes mais fortes, dizendo que “Não se brinca com isso. Desaparecimento não é marketing. O Brasil registra 200 desaparecimentos POR DIA. Mais de um terço são crianças e adolescentes. Não é possível que ninguém bota limite nessa turma”.
Mesmo com todas as polêmicas e problemas que a jovem enfrenta, sua carreira segue de vento em popa, tendo até mesmo shows internacionais engatilhados. Entre eles, sua participação no Baile do Chefe, em Portugal.
E você? O que acha da MC Pipokinha?
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Fonte: Itatiaia, Eventbrite, Metrópoles, Observatório dos Famosos, Last.FM, G1, Fashion Bubbles, Instagram, Social 1, Revista Quem, Celebridades IG, O Fuxico, Splash, Contigo, Pepsic
Fonte Imagem Destacada: Instagram Oficial @pihrainha