Em nota divulgada pelo “The New York Times”, o representante do príncipe Harry e Meghan Markle, Ashley Hansen, rebateu as especulações de que a perseguição de carro sofrida pelo casal tenha sido uma estratégia de marketing.
O episódio definido como “catastrófico” aconteceu na semana passada, em Nova Iorque, Estados Unidos, e durou duas horas. No veículo seguido pelos paparazzi estavam Harry, Meghan e a mãe da duquesa, Doris Ragland, enquanto deixavam a premiação ‘Women of Vision Awards’, que homenageou Markle.
Dada as inúmeras especulações que surgiram, o porta-voz dos pais de Archie e Lilibet divulgou uma declaração respondendo-as. No texto, Hansen ainda fez referência à princesa Diana, mãe de Harry, que morreu aos 36 anos num acidente de carro, enquanto era perseguida por paparazzi, em 1997.
“Respeitosamente, considerando a história da família do duque, ninguém teria que pensar nada sobre o casal ou qualquer pessoa associada a eles para acreditar que isso foi algum tipo de golpe de marketing. Francamente, acho isso abominável”, protestou Hansen ao jornal. Depois do ocorrido, o representante do casal alegou que tal perseguição poderia ter resultado em várias colisões, e criticou a divulgação de imagens do momento.
“Essa perseguição implacável, com duração de mais de duas horas, resultou em várias quase colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais do NYPD (Departamento de Polícia de Nova York). Embora ser uma figura pública traga um nível de interesse do público, isso nunca deve custar a segurança de ninguém. A divulgação dessas imagens, dadas as formas como foram obtidas, incentiva uma prática altamente intrusiva que é perigosa para todos os envolvidos”, explicou.
Segundo uma fonte da revista People, o casal ainda está se recuperando do susto. “Foi uma situação perturbadora e eles ficaram abalados, mas estão felizes por todos estarem bem”, disse a testemunha, afirmando que os paparazzi tentavam descobrir o local onde eles estavam hospedados. O Palácio de Buckingham se recusou a comentar o incidente.
Condutor do veículo se pronuncia
O motorista Sukhcharn Singh, responsável por conduzir o trio naquela noite, alegou que, apesar do desespero criado pelo casal, o incidente foi “exagerado”. “Os fotógrafos continuaram nos seguindo e estavam chegando ao lado do carro. Eles tiraram fotos quando paramos e nos filmaram”, recordou ao “The Washington Post”.
“Não chamaria isso de perseguição. Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro em um filme. Eles estavam quietos e pareciam assustados. Acho que é tudo exagerado. Nova York é o lugar mais seguro para se estar, certo? Há delegacias de polícia e policiais em cada esquina, então não há nada a temer”, assegurou Singh ao final.
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