Recentemente, um poodle de seis anos morreu após ser levado para um petshop de Volta Redonda, no sul do Rio de Janeiro. De acordo com informações do “O Globo“, o animal, chamado Bob, foi ao local para realizar o serviço de banho e tosa, e acabou voltando para sua tutora sem vida, embalado em um saco de lixo.
Bob foi um dos três pets enviados por uma idosa de 60 anos para realizar os procedimentos, sendo um macho e duas fêmeas. O poodle, no entanto, foi o único que faleceu, por volta das 17h.
Em depoimento à polícia, o dono do estabelecimento – que não teve sua identidade revelada – relatou que o cachorro fugiu e foi atropelado, em seguida. Agora, o caso é investigado pela 93ª DP de Volta Redonda como omissão na cautela animal, e será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
“Estou à base de remédio. Bob era um cachorro saudável, carinhoso e feliz. Ele (dono do petshop) diz que o Bob fugiu e foi atropelado, mas as versões do que me disse divergem. Um fato não tem duas versões assim”, desabafou a senhora, que preferiu não se identificar, em entrevista ao veículo. “O que aconteceu foi irresponsabilidade. Não podem pegar cachorros ou gatos e não ter uma proteção para não fugirem”, continuou.
A dona do pet também detalhou como o animal foi entregue a ela. “Ele ainda trouxe o Bob no saco de lixo, sem um pingo de humanidade. Meu marido foi quem tirou ele de lá e colocou num paninho. Ele e meu filho enterraram o Bob. Fiquei muito mal. Nesse dia, quase bati com o carro”, lamentou. Assista:
Tutora recebe cachorrinho em saco de lixo do pet shop (📸: Reprodução/Jornal Extra) pic.twitter.com/h2qJ1RVCOJ
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) June 10, 2023
A dona do cachorro explicou, ainda, que fazia parte da rotina levar Bob para tomar banho em petshops, mas que nunca havia o levado no estabelecimento em questão. “Não conseguia vaga nesse dia em lugar nenhum. Então, lembrei que uma moça da feira me indicou o sobrinho dela. Peguei o cartão e marquei para os quatro”, recordou.
Por fim, a tutora do poodle confessou que é muito doloroso falar sobre tal perda, e que sente muita falta do cão. “Tomo remédio, não consigo dormir. Ele era um cachorro maravilhoso. Tinha suas manias de colocar a patinha na gente, era carinhoso e medroso. Eu chegava em casa em dias de fogos e já o colocava logo no colo, porque ele ficava tremendo”, contou, emocionada. “Meu Bob foi resgatado pela nossa família de uma situação de maus-tratos. Era muito bonzinho”, finalizou.
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