Nesta terça-feira (15), o vídeo de uma funcionária dançando com um recém-nascido no bolso do uniforme causou revolta nas redes. O registro foi divulgado pelo vereador da cidade de Itajaí (SC), Osmar Teixeira, informando que o caso está sendo investigado e foi encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina. A equipe do Hospital e Maternidade Marieta Konder, onde o vídeo foi gravado, se manifestou sobre o episódio.
Nas imagens, a fisioterapeuta aparece com o bebê no bolso do jaleco, enquanto ri e faz a coreografia do hit viral “Desenrola Bate Joga de Ladin”. O rosto da funcionária não aparece, enquanto o do bebê foi preservado por uma tarja preta. Assista:
Funcionária dança com bebê no bolso pic.twitter.com/jz8pkgmBSV
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) August 15, 2023
Ao publicar o registro, o vereador contou que já tomou as medidas cabíveis. “Conversei com a diretora-chefe do hospital, que está trabalhando para identificar quem é esta profissional e garantiu que as medidas serão tomadas. Nós também vamos acompanhar esse caso, que com certeza deve ser enviado ao Ministério Público. Quem faz isso não é um profissional, isso é um absurdo”, relatou Osmar Teixeira, que é membro da comissão de saúde da Câmara Municipal.
Funcionária dança com bebê no bolso – vereador aponta medidas cabíveis pic.twitter.com/ibYpVZZ2NR
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Segundo o g1, a mulher que segura o bebê já foi identificada e é contratada por uma empresa que presta serviços à instituição. Em nota, o hospital afirmou que repudia a conduta, considerada “inapropriada e criminosa”. “O Hospital Marieta vem a público manifestar sua completa indignação e repúdio com a conduta inapropriada e criminosa praticada e registrada em vídeo postado nas redes sociais por uma fisioterapeuta terceirizada, prestadora de serviços na instituição, manipulando indevidamente um recém-nascido”, diz o comunicado.
Segundo a direção da instituição, todos os envolvidos serão responsabilizados, inclusive quem filmou a cena e não impediu a funcionária. “Todas as medidas jurídicas – criminais, ético-administrativas e cíveis – estão sendo tomadas com o maior rigor possível, inclusive com apuração de colaboradores que filmaram ou participaram dessa cena lastimável, sem defender a criança. Este ato isolado não pode manchar a imagem de centenas de profissionais que atuam na unidade e zelam diariamente cuidando dos bebês”, concluiu o texto.
O Ministério Público já recebeu uma denúncia, enviada para o promotor da infância e adolescência Diego Rodrigo Pinheiro, que está sendo protocolada e analisada pela 4ª Promotoria de Justiça de Itajaí. O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina também se manifestou, afirmando que “preza pelo cuidado e respeito no atendimento aos pacientes por todo e qualquer profissional que atue em ambiente hospitalar. E que a entidade vai apurar mais informações sobre o caso”.
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