Até alguns meses atrás, eu nunca tinha feito nenhum procedimento estético no rosto. Comecei com uma aplicação de botox (e contei a experiência aqui) e, depois de alguns meses, fiz também uma sessão de Ultraformer. E gostei MUITO do resultado! Então vou compartilhar com vocês aqui minha experiência. Lembrando que além das informações que estão nesse post, lá no Instagram do Coisas de Diva tem mais um destaque só sobre isso, com outras dúvidas que minha médica respondeu, ok? Recomendo que assistam!
[Esse post foi escrito em 2021 e atualizado em 2023].
O que é Ultraformer?
Basicamente, o Ultraformer é um protocolo de tratamento que ajuda a compactar gordura, fazer uma espécie de lifting e estimular a produção de colágeno. Para esse efeito, o aparelho do Ultraformer aceita diversos tipos de ponteiras que emitem ultrassom – é ele que vai atuar nas camadas mais profundas ou mais superficiais da pele. Nas camadas mais profundas, o ultrassom ajuda a compactar a gordura e no efeito lifting. Já nas camadas mais superficiais, ele ajuda a estimular a produção de colágeno.
E pode ser feito tanto no corpo quanto no rosto. No rosto em específico, pode ser feito no rosto todo ou em regiões localizadas (eu, por exemplo, só fiz no terço inferior da face). Existem vários tipos de combinações que podem ser feitas de acordo com o resultado desejado – isso deve ser discutido com seu médico dermatologista. Ah, claro, além do Ultraformer, existe uma série de outros tratamentos que também estimulam o colágeno, eu fiz esse justamente por indicação da minha médica.
Minha experiência – antes x depois
Como comentei aqui em cima, minha sessão de Ultraformer foi no terço inferior da face. Isso porque procurei minha dermatologista em busca de uma solução para a flacidez nos cantinhos da boca – o efeito que normalmente a gente chama de “bulldog” ou “marionete”. Essa flacidez acontece normalmente porque, com o passar dos anos, vamos perdendo o colágeno da pele. Dependendo do tipo de rosto de cada pessoa, isso fica mais ou menos evidente. Eu, por exemplo, tenho o rosto mais redondo e sou bochechuda – então isso fica mesmo mais visível.
Eu fiquei muito satisfeita com o resultado! Achei que realmente atenuou a fracidez e deixou o rosto com contorno mais definido. Além disso, por conta do estímulo de colágeno, a textura da pele fica ótima. É como se eu unisse o colágeno dos meus 20 anos com a minha disciplina pro skincare de hoje, sabe? Eu adorei!
Ultraformer dói?
A minha sessão durou mais ou menos 20 minutos. A sensação é um pouco desagradável, não vou mentir – senti como se fossem uns choquinhos. E aí, mais pro final, quanto a pele já está mais sensível, dói um pouco. Isso acontece também porque a ponteira usada no final da minha seção serve para estimular as camadas mais superficiais da pele. Mas, no geral, eu achei suportável – nada que me impediria de fazer novamente. E também tomei um anestésico antes que ajuda também. O pico do efeito do Ultraformer é três meses após a aplicação – por isso as imagens aqui em cima foram tiradas com esse intervalo.
Efeitos colaterais e cuidados
Depois da seção, tive apenas uma vermelhidão temporária no rosto, que sumiu poucas horas depois. Não tive inchaços, hematomas ou bolhas. Por alguns dias, senti o rosto um pouco dolorido ao tocar apenas – como se fosse uma dor muscular pós-academia, sabe? Minha médica já tinha me alertado que isso aconteceria – e passou alguns dias depois. Se você notou algum efeito adverso fora isso, recomendo que converse com o médico responsável pela sua aplicação para ver se está tudo ok ou se há algo que possa ser feito.
Nessa etapa pós-procedimento, minha médica também me orientou a tomar suplementos de colágeno, em especial o Verisol, como esse aqui. Essa ingestão de colágeno foi indicada para mim justamente porque tinha acabado de fazer um procedimento de estímulo de colágeno. Fazer essa suplementação sem orientação do médico não é recomendado.
Dura quanto tempo?
O Ultraformer é um procedimento que tem ação e duração diferentes de uma aplicação de botox, por exemplo. Enquanto o botox é absorvido pelo corpo depois de alguns meses – ou seja, o efeito simplesmente passa depois de um tempo – os procedimentos de estímulo de colágeno criam o que se chama de “poupança de colágeno”. Isso significa que você está “adicionando” colágeno na pele ao mesmo tempo em que vai perdendo esse elemento com o passar dos anos. Ou seja, você consegue atenuar essa perda, mantendo a pele mais elástica e firme.
Isso significa que se você fizer uma aplicação de botox e depois nunca mais reaplicar, daqui dez anos sua pele estará da mesma forma que estaria se você nunca tivesse aplicado. Já se você faz um procedimento de estímulo de colágeno (mesmo que uma vez só), sua pele estará melhor daqui dez anos do que estaria se você nunca tivesse feito nada. Pois você “adicionou” mais colágeno, entende? Por conta disso, não tem como especificar um tempo de duração.
Quer aproveitar para conhecer outro estilo de procedimento de estímulo de colágeno? Então clica aqui para entender mais sobre o Radiesse, um procedimento injetável.
“Ah, mas eu não vi diferença nenhuma”
Bom, como vocês podem ver nas imagens desse post, o Ultraformer é um procedimento estético apenas. Nem invasivo ele é! O que ele faz é estimular o corpo para que produza mais colágeno por si próprio. E isso, por sua vez, faz com que a pele fique mais firme e o rosto mais sustentado. Não é uma cirurgia plástica, não pretende ser e também não é meu objetivo mudar minha fisionomia.
Vejam aqui embaixo, por exemplo, como existe pouca diferença no contorno do meu rosto (a linha da mandíbula) entre a imagem da esquerda (2021, antes do procedimento) e da direita (pouco mais de dois anos depois). Essas imagens são feitas em consultório, com uma ferramenta que se chama Quantificare.
Esse resultado é possível porque, com os estímulos de colágeno, dá para “retardar” o processo de “derretimento” do rosto que experimentamos ao envelhecer, e que começa depois dos 30. Esse derretimento nada mais é do que a perda de colágeno – que resulta em pele mais flácida. Vale lembrar também que nesse período eu fiz outros procedimentos, ok? Não apenas esse. Mas ele contribuiu bastante, sim.
Átria: opção menos dolorida
Sei bem que embora a questão da sensibilidade à dor seja relativa (eu, por exemplo, sinto pouca), muita gente sente desconforto nas sessões de Ultraformer. Pois bem, vocês sabiam que já existe uma espécie de ‘evolução’ dele? É o Átria – eu, inclusive, já fiz e posso atestar que realmente dói bem menos. Logo, se você está com medo da dor, sugiro conversar com seu dermatologista para avaliar a possibilidade de trocar (nem todas as clínicas trabalham com ambos, então nem sempre é fácil!).
Basicamente, ambos são aparelhos de estímulo de colágeno por meio do ultrassom, só que de marcas diferentes. E o Átria é considerado uma opção mais moderna, digamos assim. Isso porque ele utiliza uma tecnologia diferente, que combina ultrassom microfocado com resfriamento ativo. Isso significa que, durante o procedimento com o Átria, os pacientes costumam experimentar menos sensações desagradáveis de calor, tornando a experiência mais tolerável. Ambos os tratamentos são eficazes, mas a escolha entre eles muitas vezes depende da sensibilidade individual à dor e do conforto durante o processo.
E o skincare?
Continua normalmente! Procedimentos estéticos ajudam a cuidar da pele, sim, mas não substituem o cuidado diário – pelo contrário, ambos os tipos de cuidados são complementares. Logo, continuo usando tratamentos antissinais em casa e usando protetor solar todos os dias.
Quanto custa?
Isso, como vocês devem imaginar, varia muito. Varia de cidade para cidade, de médico para médico, de região do rosto para região do rosto… O procedimento que eu fiz custa por volta de R$ 3.000 a sessão (preço em julho de 2022 – é interessante confirmar pois esses valores podem ser reajustados). Os resultados que aparecem nesse post são após uma sessão. E como comentei lá em cima, fiz com a Dra. Marina Guerini na Idel Curitiba.