Ana Maria Braga teve sua mansão atingida por um galho de árvore, nesta segunda-feira (8), devido aos fortes temporais. A apresentadora, que mora na região de Pinheiros, em São Paulo, cobrou a subprefeitura para ajudá-la a reparar o dano e fez um desabafo. Após o vídeo repercutir na internet, o órgão se manifestou sobre o caso.
Na gravação compartilhada, Ana Maria mostrou o teto de vidro quebrado e a água da chuva atingindo a área interna. Segundo ela, um galho de árvore caiu no local, gerando o estrago. A comandante do “Mais Você” também revelou um improviso feito para não prejudicar os móveis, e relatou que o teto quase caiu em cima de suas funcionárias.
“Olha o que acaba de acontecer aqui em casa. Uma situação muito complicada, mas sabe o que é pior? A gente chama e não consegue resolver. Uma burocracia sem fim enquanto a gente corre perigo. E isso não é só comigo. É um apelo por toda cidade de São Paulo que sofre com isso. O que eu faço agora? Não é bem material, não, são vidas!”, criticou Ana.
“Eu tenho uma casa que tem bastante árvore, e eu cuido delas. Tem jardineiro que vem aqui, toma conta, poda. A gente tem que fazer requerimento para pedir para podar elas. Mas olha o tamanho dessa árvore! Elas são todas numeradas, eu cuido delas como se fossem minhas filhas. Mas de vez em quando, os galhos vêm pra cima da casa, e tem gente que mora aqui”, explicou a apresentadora no vídeo.
“Tinha um sofá aqui onde esse galho caiu. As meninas estavam desmontando a árvore de Natal, e não deu cinco minutos, elas saíram e o galho caiu e quebrou ali. Por mais que o vidro seja de proteção, caiu [cacos] para todo o lado”, continuou.
Logo na sequência, a rainha das manhãs da Globo exigiu um respaldo da subprefeitura de Pinheiros. “Eu queria saber porque que os fiscais, quando vêm aqui em casa, não olham pra isso e falam: ‘Vai cair mais coisa’. Não é porque é minha, não. Isso é um perigo para as pessoas. É igual árvore da rua, que as pessoas não cuidam. Não é só pegar e cortar a árvore, tem que ter bom senso. E aqui a gente não consigo isso”, pontuou.
Ana Maria destacou ainda alguns discursos que ouve para solucionar os problemas rapidamente. “Dizem que só consegue se for do outro jeito. Quem não consegue é porque não faz esse jeito. Não posso falar aqui qual que é. Mas é um absurdo. Estou pedindo socorro!”, suplicou.
Por fim, a apresentadora se queixou com o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP). “Ô, seu prefeito, olha lá, pelo amor de Deus. É gente que cuida, que presta atenção, que não desrespeita nem lei de trânsito. Paga imposto, paga tudo. A gente não consegue fazer uma coisa para proteger a família e a casa da gente, que custa caro”, observou.
“E agora estamos aqui sem saber o que fazer com essa chuva. Graças a Deus não pegou ninguém que estava aqui. Mas foi por pouco, se não o bicho ia pegar muito sério”, encerrou Ana Maria Braga. Assista:
Olha o que acaba de acontecer aqui em casa. Uma situação muito complicada, mas sabe o que é pior? A gente chama e não consegue resolver. Uma burocracia sem fim enquanto a gente corre perigo. Cadê a sub-prefeitura quando a gente precisa dela? Cadê o prefeito?
E isso não é só… pic.twitter.com/vRPT0fRsqs— Ana Maria Braga (@ANAMARIABRAGA) January 8, 2024
Prefeitura se manifesta
Após os pedidos da apresentadora da TV Globo, a Prefeitura de São Paulo se manifestou em uma nota nas redes sociais. O órgão informou que a poda de árvores de maneira emergencial pode ocorrer sem autorização da Subprefeitura. “Em relação ao caso relatado pela apresentadora Ana Maria Braga, a árvore está dentro de sua propriedade. E conforme legislação municipal, o manejo arbóreo é de responsabilidade do proprietário do imóvel”, esclareceu o texto.
“Com dez dias de antecedência, antes da realização da poda, o cidadão deve apresentar à Subprefeitura correspondente um laudo técnico elaborado por engenheiro agrônomo, florestal ou biólogo, fundamentando a necessidade do procedimento e responsabilizando-se pela sua execução. O pedido de autorização pode ser feito tanto presencialmente quanto pela internet”, informou a Prefeitura. Leia a íntegra:
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