Carolina Dieckmann recordou o fim complicado de seu casamento com Marcos Frota durante sua participação no podcast “Desculpa alguma coisa“, nesta quinta-feira (22). Ela recordou como a união estava desgastada e o período difícil que foi para o casal. A atriz também comentou a fama de antipática e desabafou sobre o drama com o antigo programa “Pânico na TV“.
No papo, Carolina admitiu que sofreu mais com a separação de Frota do que com a morte de sua mãe. Eles foram casados de 1997 a 2004, e tiveram um filho, Davi, de 24 anos. “A gente se separou no Carnaval. Eu estava em um buraco. Minha separação com Marcos foi barra pesadíssima. Eu acho que quando eu perdi a minha mãe, eu não fiquei tão triste. Separar é muito difícil. Obviamente que perder uma mãe é muito mais sério, mais triste”, ponderou.
“Mas perder uma mãe, você não tem o que fazer, ela morreu. Quando você decide separar tem uma carga que você tem (…) Não é só o sofrimento, tem um peso”, acrescentou a estrela. A apresentadora Tati Bernardi concordou com a convidada, principalmente por ter passado pela mesma experiência. “Fora a culpa, porque tem criança pequena. E tem a coisa do: ‘Tem ainda algo pra fazer?’ Essa cobrança, de ficar tentando. Não é só a culpa, é aquilo: ‘Será que eu podia ter tentado mais um pouquinho?’”, completou Tati.
“É, mas eu saquei que eu não podia ter tentado mais um pouquinho. Eu esperei meu casamento acabar e eu só acabei com meu casamento depois que ele já estava acabado. Sabe, uma sensação que eu estava em um esgotamento. Pra eu decidir separar, que era a coisa mais inimaginável pra mim, era vida ou morte. Era um sentimento de: ‘Eu não vou sobreviver se eu continuar triste desse jeito’”, explicou Dieckmann. Assista:
Em setembro de 2022, Marcos Frota também falou do término com a artista, quando esteve no Abroader Podcast. “Ela (Carolina) foi embora da minha casa. Foi doído. Foi muito doído. E foi uma fratura exposta, porque a imprensa acompanhava tudo. Todo dia eu tinha que falar sobre a separação, me explicar. Tinha fotógrafo na porta de casa. Foi difícil”, confessou.
Fama de antipática
Em outro momento, Tati questionou Dieckmann sobre a fama de antipática, que surgiu após ela se recusar participar do quadro “Sandálias da Humildade”, do “Pânico na TV”. “Isso começou ali, muito claramente. E eu estava ferida e fui pra cima deles, botei pra Justiça, fiz tudo o que eu achava que tinha que fazer”, esclareceu. “Mas isso de ser veemente, tem gente que vê como arrogância, né? Porque você fala de um jeito direto. Mas isso está mudando, essa coisa da ‘mulher docinha’”, refletiu a apresentadora.
“Não é ‘mulher docinha’. Eu acho que quando a gente pode ser doce, é sempre melhor. Não importa o que a gente está dizendo, principalmente o que a gente está dizendo para o outro. Então eu tento medir isso, porque eu acho importante. Eu acho que é um aprendizado pensar sobre isso, em ser suave. A vida das pessoas já é muito difícil”, afirmou Carol.
“É um aprendizado ao longo da vida. É uma coisa que eu penso [antes de fazer], porque a gente precisa tomar cuidado com o outro pra falar as coisas. Quando alguém fala alguma coisa comigo que soa violento, eu fico machucado. E talvez o meu jeito possa machucar alguém, se eu falo uma coisa de qualquer jeito. Então eu fui prestando atenção”, contou a loira. Confira:
Drama na TV
Carolina Dieckmann, então, entregou o real motivo de não ter aceitado fazer parte das ‘piadas de mau gosto’ do “Pânico”. “Você sabe que hoje eu vejo… Era muito bizarro! Só que eu lembro que eu ouvia falar do ‘Pânico’, as piadas que eles faziam, e eu ficava: ‘Não é que eu não quero calçar as sandálias da humildade, eu não quero participar das pessoas chamando um cara de baleia ou de retardado, o outro de anão.’ Qual é a graça que as pessoas estão vendo nisso? Eu só não queria compactuar com aquilo, e eu fui muito julgada. Eu não quero participar do show desses caras, eles são uó”, opinou a artista.
“Demorou pra galera se ligar que aquilo era tosco, né? Você e a Luana Piovani ficaram lá nas ‘Sandálias da Humildade’, e aquilo era muito machista (…) E eles iam nas festas, todo mundo fugia. Só que as pessoas ficavam com medo de ser zoadas e davam uma entrevista ali. E hoje em dia é tão óbvio, né?”, pontuou Tati Bernardi.
A atriz também recordou como sua vida privada foi afetada pelo humorístico. “Eu sempre achei que a minha vida, que eu vivo dentro da minha casa, é a coisa mais importante. Nunca nada esteve perto disso pra mim. Então todas as vezes que alguma coisa ameaça isso, eu fico muito brava, muito mexida. Como foi um episódio do ‘Pânico’, que meu filho não conseguiu voltar pra casa, porque tinha um monte de gente me xingando na porta da minha casa”, expôs.
“Eu falei: ‘Ninguém vai impedir meu filho de chegar em casa. Que palhaçada é essa?’. Uma coisa é eu ser famosa e a pessoa me encher o saco na festa, outra coisa é me xingar na porta da minha casa. Os meus vizinhos chamando a polícia. Não! Eles saíram presos, algemados da minha casa, porque os vizinhos chamaram a polícia. Quando eu cheguei, eles já tinham ido embora. Tive que mandar meu filho pra casa do pai. Tinha muito palavrão”, concluiu Carolina. Veja:
Assista ao episódio completo:
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