Em nota, o Corpo de Bombeiros explicou que “embora apresentasse algum nível de saturação por oxigênio e leve contração nas mãos”, não foi detectada atividade elétrica no coração, ou seja, ela não tinha mais frequência cardíaca. A instituição ainda afirmou que, embora as pernas não estivessem rígidas, a bebê já apresentava rigidez nos membros superiores e não apresentava perfusão sanguínea nas extremidades.
A bebê permaneceu na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli até o óbito ser constatado de novo. “O atendimento foi realizado pela equipe plantonista, que constatou o óbito da criança. Por volta das 19h, a equipe médica, mais uma vez atendeu a criança, e foi constatado o óbito”, diz a nota da prefeitura.
Com o resultado, a Polícia Científica foi acionada. “Diante dessa situação, a Diretora Geral da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli prontamente acionou o Instituto Geral de Perícias (IGP), que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias”, continua o texto.
Funerária se manifesta
Áureo Arruda Ramos, proprietário da Funerária São José, contou que foi chamado pela primeira vez por volta das 4h20 de sábado. “A gente recebeu atestado de óbito do médico, doutor me passou. Lá a gente passa na porteira do hospital, faz o protocolo de recebimento da declaração de óbito, assina o nome do agente funerário, nome de quem retirou, o nome da criança e o nome da funerária que recebeu isso e levamos para a funerária”, relatou ao g1.
“A família foi em casa buscar roupa. Trouxeram a roupa, deu um bainho nela. Não tem a mesma preparação de um adulto. Vestiu a roupa, colocamos na urna. Por volta de 6h15 mais ou menos o corpinho estava pronto. Foram chamar a avó da bebê, que mora próximo do interior. Ficamos com a bebê. O velório começou 7h”, acrescentou.
Ele estava na cidade vizinha quando foi acionado novamente. “Eu recebi uma ligação quando estava próximo a Correia Pinto dizendo que achavam que a bebê estava viva porque puxava a mãozinha do bebê. Parece que o bebê puxava uma mão, apertava a mão”, concluiu. Ele, então, orientou que os familiares chamassem os bombeiros ou algum médico do hospital onde a menina estava.
Confira a nota completa da prefeitura:
“A Prefeitura de Correia Pinto, por meio da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, se solidariza com a familia de Kiara Crislayne de Moura dos Santos neste momento de dor e esclarece que a paciente deu entrada no hospital por volta das 3 horas do dia 19 de outubro de 2024. O atendimento foi realizado pela equipe plantonista, que constatou o óbito da criança.
Mais tarde no mesmo dia, por volta das 19 horas, a criança foi novamente trazida ao hospital pelo Corpo de Bombeiros Municipal, com relato de sinais de saturação. A equipe médica, mais uma vez atendeu a criança, e foi constatado o óbito.
Diante dessa situação, a Diretora Geral da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli prontamente acionou o Instituto Geral de Perícias (IGP), que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias.
A Prefeitura de Correia Pinto reitera o seu compromisso em proporcionar o melhor atendimento para todos os cidadãos, e reforça que, em nenhuma circunstância, qualquer profissional pode emitir atestados ou declarações sem a devida constatação das condições do paciente. Além disso, todos os profissionais de saúde são constantemente orientados e treinados, garantindo que a vida e o bem-estar das pessoas sejam sempre a prioridade”.