Jorge Valdivia, que está preso no Chile por acusação de abuso sexual, recebeu uma nova denúncia pelo mesmo crime, segundo informações do Ministério Público do país nesta quarta-feira (23). O ex-jogador foi acusado pela primeira vez, e preso, na segunda-feira (21), quando uma mulher compareceu ao Serviço Médico Legal (SML) de Independência, no Chile, e o denunciou por estupro.
A mulher relatou que, no último domingo (20), se encontrou com o chileno em um restaurante em Providencia, para discutir o desenho de uma tatuagem que ele queria fazer. Ela não se lembra do que aconteceu depois de os dois terem ingerido álcool, e teria ligado para Valdivia na manhã de segunda-feira (21) pedindo esclarecimentos. O ex-jogador disse a ela que eles tiveram relações sexuais.
Valdívia afirmou que a relação entre os dois ocorreu de maneira consensual. “Não tenho conhecimento das motivações por trás desta ação, mas nego firmemente ter agredido sexualmente alguém. Mantive um relacionamento consensual com uma mulher adulta, por isso estarei à disposição do Ministério Público”, declarou ele.
A nova denúncia teria sido na última sexta-feira (18), quando o ex-jogador foi ao restaurante El Toro, em Vitacura, no Chile, com a vítima, e depois para seu apartamento, onde o crime teria ocorrido. “Confirmamos que foi apresentada nova denúncia contra Jorge Valdivia pelo crime de estupro. Não daremos mais informações para proteção da vítima”, disse o Ministério Público local.
A Prima Media, emissora na qual Valdivia atua como comentarista atualmente, suspendeu o ex-atleta, até a resolução do caso. A investigação deve durar até 90 dias e ele pode ser condenado a até 15 anos de prisão, caso seja considerado culpado. No Brasil, o atleta se tornou ídolo do Palmeiras em duas passagens pelo clube (2006-2008 e 2010-2015).
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