Mulher morre após falha em salto de paraquedas em Boituva (SP); queda foi filmada por testemunha

Mulher morre após falha em salto de paraquedas em Boituva (SP); queda foi filmada por testemunha

Uma mulher morreu, no último sábado (26), após enfrentar problemas no paraquedas durante um salto em Boituva, no interior de São Paulo. Carolina Muñoz Kennedy era paraquedista e faleceu dois dias após completar 40 anos.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o paraquedas principal da vítima, também conhecida como Carito, não funcionou. O reserva chegou a ser acionado, mas também não operou corretamente, o que provocou a tragédia.

A queda aconteceu por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, no bairro Cidade Jardim. Um funcionário da escola de paraquedismo compareceu à delegacia na mesma noite do acidente e relatou os problemas durante o salto.

Ao veículo, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) comunicou: “Segundo ele, o paraquedas reserva chegou a ser acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, não funcionou adequadamente, resultado na queda da vítima“. O momento chegou a ser filmado por uma testemunha. Nas imagens, é possível ver o instante em que a paraquedista começa a girar no ar e perde altitude. Assista:

O caso foi registrado como “morte suspeita” e “acidental” na Delegacia de Boituva. Um exame também foi solicitado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A Polícia Civil informou que o equipamento foi apreendido e passará por perícia.

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Em nota ao portal Metrópoles, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) lamentou o ocorrido e informou que a vítima usava um equipamento de alta performance no momento do acidente. Contudo, realçou que os paraquedas apresentaram certos problemas e foi preciso realizar um procedimento de emergência.

Neste momento difícil, nossos pensamentos estão para a nossa querida atleta, seus familiares e toda a comunidade paraquedista. Reiteramos nosso compromisso com a segurança e a integridade de todos os envolvidos em nossa atividade esportiva“, declarou a CBPq.

Carolina era chilena e morava no Brasil há mais de cinco anos. Além do paraquedismo, ela também era adepta do mergulho em apneia e atuava no município como quiropraxista e fisioterapeuta. Ela fazia saltos desde 2013 e possuía registro na CBPq.

Carolina era paraquedista e morreu dois dias após fazer 40 anos. (Foto: Reprodução/Instagram)



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