Luigi Mangione: Amigos revelam dor crônica e por que acusado de matar CEO em Nova York ‘enlouqueceu’ antes do crime

Luigi Mangione: Amigos revelam dor crônica e por que acusado de matar CEO em Nova York ‘enlouqueceu’ antes do crime

Luigi Mangione, acusado de matar o CEO da seguradora UnitedHealthcare, Brian Thompson, “enlouqueceu” e decidiu viver em isolamento no Japão após sofrer um acidente de surfe, no Havaí, de acordo com depoimentos de amigos. Eles ainda relataram ao The Mirror, uma lesão grave nas costas de Mangione, que exigiu parafusos em sua coluna, e o levou a um declínio preocupante.

O assassinato de Thompson aconteceu em 4 de dezembro, em frente ao hotel Hilton Midtown, em Nova York. Luigi, de 26 anos, foi localizado em um McDonald’s em Altoona, Pensilvânia. Durante a abordagem, a polícia encontrou uma “arma fantasma” de 9 milímetros em posse de Luigi, compatível com o equipamento usado na morte do CEO.

De acordo com os amigos, o acidente de Luigi aconteceu em 2023. Os médicos, segundo os relatos, trataram a coluna dele com “parafusos gigantes”. O membro da Ivy League – grupo de oito universidades privadas dos Estados Unidos que são consideradas as mais prestigiadas do país – chegou a mostrar um raio-X da coluna desalinhada nas redes sociais.

Os ex-colegas de classe de Luigi sugeriram que a cirurgia malsucedida pode tê-lo levado ao limite. Além disso, ele teria decidido se isolar no Japão, longe da família e dos amigos. Antes de tal decisão, Luigi morou, entre janeiro e junho de 2022, em um espaço de convivência chamado Surfbreak, perto do Ala Moana Beach Park, em Honolulu.

Luigi compartilhou fotos da coluna com parafusos nas redes sociais. (Foto: Reprodução/X)

Para a revista People, R.J. Martin, fundador do espaço, afirmou que Luigi sofria com uma “dor crônica nas costas” por causa de um nervo comprimido. Ele também falou sobre a convivência. “Eu amava esse cara. De certa forma, sinto que meus membros são meus filhos“, declarou. Para a Associated Press, Josiah Ryan, porta-voz de Martin, contou que Luigi passou por uma verificação de antecedentes antes de se mudar para o espaço de convivência.

Luigi era amplamente considerado um cara legal. Não houve reclamações. Não havia nenhum sinal que pudesse apontar para esses supostos crimes que eles estão dizendo que ele cometeu“, disse Ryan, citando também as dores de Luigi. “Ele foi surfar com R.J. uma vez, mas não deu certo por causa de suas costas“, compartilhou.

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O New York Times também já havia noticiado sobre a cirurgia de Luigi. Segundo o veículo, ele sofria de “dores debilitantes” e, frequentemente, precisou “trocar seu colchão” depois de participar de uma aula de surfe em grupo. Martin, que também falou ao jornal, observou que Mangione não estava em um relacionamento porque “ele sabia que namorar e ter intimidade física com sua condição nas costas não era possível“. “Lembro-me dele me dizendo isso, e meu coração simplesmente se parte“, lamentou.

Apesar de Luigi manter contato e enviar fotos por mensagens de texto após a cirurgia nas costas, Martin contou que não ouviu mais falar sobre ele durante o verão norte-americano. “Ele passou a ficar em silêncio em junho ou julho“, disse o fundador. O ex-colega de classe, Aaron Cranston, também disse ao New York Times que a família de Luigi estava tentando entrar em contato com o rapaz desde o início do ano, pois não tinha notícias dele “há vários meses” após a cirurgia nas costas.

Luigi Mangione foi preso nesta segunda (9) pelo assassinato (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A família de Luigi também reagiu à sua prisão, com uma declaração compartilhada nas redes sociais. Em nome dos familiares, Nino Mangione, legislador de Maryland, compartilhou: “Nossa família está chocada e devastada com a prisão de Luigi. Oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson e pedimos que as pessoas orem por todos os envolvidos“.

De acordo com a oficial do Departamento de Polícia de Nova York, Jessica Tisch, também foram apreendidas identidades falsas com Luigi, incluindo uma usada para se hospedar em um albergue antes e depois do crime, além de um manifesto de três páginas criticando a indústria de seguro de saúde. Policiais também destacaram um post em sua conta no Goodreads. Na publicação, Luigi sugeriu que as pessoas são “animais” e que a “violência” é essencial para a sobrevivência, combinando com o que foi escrito em seu manifesto.



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