Braian Nahuel Paiz, um garçom de Buenos Aires, foi preso por supostamente fornecer cocaína a Liam Payne, que morreu após uma queda do terceiro andar da sacada de seu quarto de hotel. A detenção de Paiz ocorreu em sua própria residência, conforme informações do advogado Fernando Madeo Facente ao TMZ, nesta sexta-feira (3).
Paiz foi uma das cinco pessoas formalmente ligadas à morte do cantor, ocorrida em 16 de outubro. As denúncias incluem o “amigo” de Payne, Roger Nores, e três funcionários do Hotel CasaSur Palermo, onde o artista estava hospedado. A acusação contra Paiz varia entre quatro a 15 anos de prisão, caso seja condenado.
Em declarações ao portal, Paiz admitiu ter usado drogas com o ex-membro do One Direction no hotel, especificamente cocaína e uísque, mas negou vender qualquer substância. Ele mencionou um incidente onde Liam lhe ofereceu um Rolex, que o garçom afirma ter recusado.
O representante de Paiz defendeu a inocência de seu cliente descrevendo-o como um admirador de longa data. “Ele tinha afeição por Liam e o respeitava”, disse Facente em uma entrevista ao programa argentino “El diario de Mariana”. O advogado também detalhou que a relação entre os dois se desenvolveu após encontros no restaurante onde o rapaz trabalhava, evoluindo para trocas de mensagens e encontros pessoais.
O Ministério Público da Argentina emitiu um comunicado apontando que Paiz vendeu cocaína a Payne em duas ocasiões distintas em 14 de outubro, dois dias antes do trágico incidente. Já Roger Nores foi acusado de homicídio culposo por supostamente abandonar Liam em um estado de vulnerabilidade.
Os outros suspeitos, Gilda Martin, Esteban Grassi e um funcionário identificado apenas como EDP, enfrentam denúncias semelhantes por ações e omissões que supostamente contribuíram para a morte do artista. Martin é acusada de não prevenir que Liam fosse encaminhado ao seu quarto no dia da queda, enquanto Grassi é acusado de pedir que três pessoas levassem Payne para o quarto ao invés de garantir sua segurança.
As investigações destacam que, nos momentos finais de sua vida, Liam estava sob a influência de múltiplas substâncias, incluindo álcool, cocaína e um antidepressivo prescrito, o que pode ter comprometido sua capacidade de manter-se consciente e seguro.
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