Mochileiro brasileiro que tinha desaparecido é encontrado em prisão de Paris pela Interpol

O paraibano está em prisão preventiva por suspeita de tráfico de drogas no centro penitenciário de Fleury-Mérogis, onde ficará até o dia 6 de março de 2025, totalizando um período de quatro meses. A Polícia Federal não divulgou detalhes sobre as circunstâncias da prisão ou qual substância André estaria traficando.

Andreia Alves do Nascimento, irmã do paraibano, contou que a mãe, Maria de Lourdes Alves Nascimento, ficou em estado de choque ao receber a notícia da prisão do filho. “A gente esperava qualquer coisa, menos isso, pela criação que ela (a mãe) deu“, lamentou ela.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou estar ciente do caso, mas declarou que não pode divulgar mais informações “em atendimento ao direito à privacidade“. O Ministério da Justiça e Segurança Pública não se pronunciou sobre o ocorrido até o momento.

O desaparecimento

Segundo a família do rapaz, André era lojista e morava em Joinville, Santa Catarina, há pelo menos 15 anos. Ele viajou para a Europa em um “mochilão” e chegou em Paris no dia 4 de novembro do ano passado. O último contato de André com a família ocorreu dois dias depois, no dia 6 de novembro, quando ele conversou com a mãe pelo WhatsApp.

A irmã do paraibano relatou que, a partir do dia 8 de novembro, quando um amigo de André afirmou também não conseguir contato com ele, a família iniciou buscas e mobilizações. “Eu tenho fé de que meu filho vai voltar. Não sei em que circunstâncias, mas ele vai voltar“, afirmou a mãe de André ao g1, na época.

A polícia, então, informou a Interpol sobre o desaparecimento em 11 de novembro de 2024. O retorno de André ao Brasil estava inicialmente previsto para o dia 18 de novembro.

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