Menina de 12 anos que sobreviveu a queda de helicóptero em SP tem estado de saúde atualizado

Menina de 12 anos que sobreviveu a queda de helicóptero em SP tem estado de saúde atualizado

A adolescente de 12 anos, Bethina Feldman, que sobreviveu à queda do helicóptero na noite de quinta-feira (16), em São Paulo, está bem e segue em observação. A boa notícia foi dada neste sábado (18), pela BIG – Brazil Internacional Gaming, assessoria de imprensa de sua família, e divulgada pelo g1.

Espera-se que Bethina receba alta ainda hoje, mas nada foi confirmado até o momento. A menina e o piloto, Edenilson de Oliveira, foram os únicos sobreviventes do acidente em Caieiras. Ele segue internado e sob observação médica, mas seu quadro é estável. Ainda não há previsão de alta. O profissional e a menina foram levados para o Hospital das Clínicas, na zona oeste de São Paulo, após serem resgatados nesta sexta (17).

Bethina perdeu os pais, André Feldman, de 50 anos, CEO da BIG Brazil International Games, e Juliana Elisa Alves Maria Feldman, de 49 anos, no dia do seu aniversário de 12 anos. O Eurocopter EC130 partiu do Helicidade, localizado no Jaguaré, com destino a Americana. O helicóptero decolou às 19h16 sob visibilidade reduzida devido ao tempo fechado, com o último registro de GPS às 20h34.

Contudo, desapareceu do radar ainda durante a noite. O resgate, por sua vez, mobilizou uma grande operação. Equipes dos bombeiros, da Defesa Civil, dois helicópteros águia da Polícia Militar e um da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviadas ao local, perto da Rodovia dos Bandeirantes.

Imagens da adolescente sendo resgatada após acidente fatal (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Resgate dos sobreviventes

Bethina foi a responsável por apontar os destroços e a localização dos pais. Imagens gravadas pelos socorristas mostraram que ela foi carregada nas costas pelas equipes de resgate e retirada da mata fechada. O time informou, ainda, que a adolescente sofreu um ferimento na perna.

A GloboNews também registrou o momento em que o piloto foi resgatado e levado próximo à rodovia. Apesar de consciente, Edenilson estava com ferimentos, “desorientado e confuso“. Veja tudo:

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Segundo Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de risco, a sobrevivência de Edenilson e Bethina pode ter sido influenciada pela baixa altitude ou velocidade no momento do acidente. “A sobrevivência depende muito da energia que a aeronave tem naquele momento. Então, por exemplo, se ela está pairando e toca numa encosta, ela vai ter uma energia menor do que se estiver voando numa velocidade para atingir seu objetivo. Então, depende dessa energia e, em alguns casos, os fatores da física. Os elementos físicos do cenário acabam tornando favorável [a sobrevivência] e você consegue preservar a vida de algumas pessoas dependendo da situação”, explicou.

O acidente ocorreu em um contexto no qual o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo havia colocado toda a capital em estado de atenção para alagamentos. As condições climáticas adversas e a complexidade das regras de voo visual, que exigem condições mínimas de visibilidade e teto, ressaltaram a dificuldade de operar o voo sob tais circunstâncias.



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