Uma menina de apenas 13 anos, Ka’Niyah Baker, estava desaparecida, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Policiais deram início à investigação do caso e se chocaram ao descobrir o corpo em uma casa abandonada em chamas, com sinais de espancamento e facadas. Duas adolescentes, de 15 e 16 anos, foram apreendidas pelo envolvimento no assassinato.
Em coletiva de imprensa no sábado (18), o chefe de polícia de Columbia, W. H. ‘Skip’ Holbrook, contou que o corpo da vítima foi encontrado na sexta (17), após testemunhas relatarem uma fumaça saindo de uma propriedade vazia, a 30 km de distância de onde ela foi vista pela última vez. Holbrook anunciou as apreensões e detalhou o estado em que Baker foi localizada.
“Brutal. Hediondo. Cruel. Horrível. Monstruoso e perturbador. Essas são as palavras que uso para descrever esta investigação de assassinato“, declarou, segundo o Daily Mail. O chefe de polícia contou que os bombeiros chegaram à casa em chamas e viram que a vítima “havia sofrido ferimentos traumáticos no rosto e no corpo, e estava gravemente queimada“.
A jovem estava sem documento de identidade e, por isso, as autoridades só confirmaram quem ela era no dia seguinte. Ainda havia esperança de que o corpo não se tratasse de Baker. A legista Naida Rutherford contou que eles decidiram espalhar o panfleto sobre o desaparecimento na ocasião, e explicou o motivo. “Era na esperança de que ela ainda estivesse viva e que não fosse ela“, disse.
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Rutherford também afirmou que Baker foi “espancada, esfaqueada e queimada”, e concluiu que a causa da morte foi traumatismo contuso. “A maneira da morte não foi um acidente, e isso não foi um suicídio. Este é um homicídio horrível“, definiu. O chefe de polícia Holbrook condenou a “violência sem sentido” e atribuiu o crime à ausência parental na vida das adolescentes.
Ele, ainda, sugeriu que as elas não expressaram “nenhuma reação” quando confrontadas pela polícia. “Quando você fala com pessoas que estiveram envolvidas em crimes hediondos como este, você procura respostas e identifica suas reações. Mas, às vezes, o mais preocupante é quando não há reação. Para mim, isso abala a consciência. Nós temos um trabalho a fazer com nosso sistema, com nossos jovens. Há muito desespero e temos que mudar isso“, refletiu.
As duas adolescentes sob custódia pelo assassinato abandonaram o Ensino Médio em Columbia e eram consideradas fugitivas, informou o chefe de polícia. Uma delas era procurada pelo Departamento de Justiça Juvenil da Carolina do Sul após cortar sua tornozeleira eletrônica. O advogado da família de Baker, Byron Gipson, disse que planeja pedir ao tribunal que permita que as adolescentes sejam julgadas como adultas. Ainda não está claro se as três se conheciam.
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