Peguem as suas máscaras e corram pelas florestas! A terceira temporada de “Yellowjackets” já está disponível no Paramount+, e promete muito drama e terror psicológico. Em entrevista exclusiva ao hugogloss.com, Sophie Thatcher, Kevin Alves, Courtney Eaton, Jasmin Savoy Brown e Sophie Nélisse falaram sobre a abordagem do canibalismo na série, o que os fãs podem esperar dos novos episódios e o carinho recebido dos brasileiros.
Criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson, a trama gira em torno de um grupo de adolescentes, atletas promissoras do colégio, que após a queda de seu avião, começam a comer umas às outras para sobreviver na floresta. A narrativa da série é dividida em duas linhas do tempo: a primeira acompanha as estudantes logo depois do acidente, enquanto iniciam a caça pela sobrevivência; e a segunda mostra como a experiência brutal ainda impacta suas vidas, 25 anos depois.
Diante de cenas angustiantes e muitas reviravoltas, o elenco refletiu sobre um dos principais temas da série: o canibalismo. “Eu fiquei animada, nunca vi algo tão cru e honesto“, disse Nélisse. “Ainda mais se tratando de mulheres“, acrescentou Brown.
Para Eaton, o assunto não é “a parte mais assustadora” da trama. “Acho que é o fato de essas mulheres irem para lugares muito sombrios e se encontrarem em situações de sobrevivência. O fato de que você não está preocupado apenas com elas comendo alguém é significativo. Nossos roteiristas são ótimos“, explicou.

Os novos episódios mostrarão a troca de liderança do grupo e as consequências após uma tragédia no abrigo. “Definitivamente, seremos surpreendidos. Você as vê em um ponto muito específico, em que elas estão realmente indo bem, o que não é o que você espera. Acho que ela (Natalie) é uma líder natural, porque ela é inteligente e prática. Mas é difícil ser uma líder para essas garotas malucas“, comentou Thatcher.
Para as atrizes, a floresta ainda pode trazer muitos momentos caóticos para as adolescentes. “Não sei se o teste acabou ainda. Acho que há uma parte da floresta em que elas estão em sintonia, talvez seja apenas um efeito placebo, e fato de elas se unirem e serem uma equipe. A floresta sempre tem algo reservado“, sugeriu Eaton. “Sim, elas nunca estão seguras, onde quer que elas estejam, não importa o quê“, enfatizou Nélisse.
O elenco também revelou se pegou algo bizarro do set. “Eu guardei a orelhinha que minha personagem morde no episódio dois. Eu só coloquei no bolso depois da cena, porque foi de onde eu a tirei. E, então, seis meses depois, estou gravando uma cena e tipo, ‘O que tem no meu bolso?’, puxei a orelha e pensei: ‘O pessoal da maquiagem não sentiu falta! Que hilário!’ Eu guardei e está na minha casa“, contou Nélisse. Brown disse ter ficado com um calçado “confortável” de sua personagem, enquanto Eaton afirmou não ter guardado nada. “Eu sou uma boa menina“, brincou.
Elas também falaram sobre a recepção dos fãs brasileiros. “É a primeira vez aqui, para todas nós“, enfatizou Nélisse. “As bebidas são deliciosas, as pessoas são deliciosas!“, riu Brown. Alves, filho de mãe brasileira e pai canadense, ainda falou sobre referências musicais do nosso país e surpreendeu ao citar um hit para estar entre a trilha sonora de “Yellowjackets”. “Eu só estou imaginando todos eles no meio da floresta, dançando Gusttavo Lima, ‘Tchê tcherere tchê tchê’. Isso seria tão engraçado“, comentou. “Não, honestamente, eu não sei. Eles não são felizes o suficiente para ouvirem música brasileira lá. Talvez um pouco de Roberto Carlos“, completou.
Assista à entrevista na íntegra:
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