Uma mulher que estava desaparecida desde domingo (23) em Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (27). Carla Frida Naisk Sanders, de 56 anos, foi localizada em uma área de mata fechada, a cerca de cinco quilômetros de sua casa. O próprio filho da vítima, um jovem de 24 anos, foi preso e apontado como principal suspeito do crime.
Durante as investigações, o jovem confessou informalmente aos policiais que havia matado a mãe. Segundo o g1, a motivação teria sido um episódio de alucinações auditivas, onde teria ouvido “vozes” ordenando que cometesse o crime. A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias do caso e investigando possíveis fatores que possam ter levado ao homicídio.
O delegado Murilo Juchen, responsável pelo caso, afirmou que o suspeito indicou aos agentes o local exato onde enterrou o corpo. “O corpo não tem como dizer se apresentava sinais de violência em razão do avançado estado de putrefação, mas nós presumimos que sim, em face de que no local onde ela foi morta tinha gotejamentos de sangue nas paredes, indicando que ela foi espancada”, declarou Juchen.
A principal hipótese da polícia é que Carla tenha sido espancada antes de ser levada para o local onde foi enterrada. Durante a perícia na residência da vítima, foram encontradas manchas de sangue nas paredes, o que reforça a suspeita de agressão. “Acreditamos que uma chave de roda tenha sido utilizada como a possível arma do crime”, afirmou o delegado ao GZH Passo Fundo.

O corpo foi encaminhado para necropsia, e apenas os exames periciais poderão determinar a causa exata da morte. A polícia segue investigando os detalhes do crime e a relação entre mãe e filho. O sepultamento de Carla Frida Naisk Sanders aconteceu na tarde desta sexta-feira (28) no Cemitério Municipal de Tupanciretã.
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