Suspeito cria perfil falso de garota de programa para expor pastor no TO e surpreende ao revelar motivo

Suspeito cria perfil falso de garota de programa para expor pastor no TO e surpreende ao revelar motivo

A Polícia Civil do Tocantins cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois homens suspeitos de criar um perfil falso de garota de programa para expor um pastor de Paraíso do Tocantins. De acordo com as investigações da Operação Unfollow, um dos envolvidos teria agido por insatisfação com a conduta do líder religioso em relação aos fiéis. A ação foi realizada na manhã desta terça-feira (11) e incluiu diligências em Paraíso e Palmas.

Segundo o g1, os investigados têm 26 e 39 anos, mas seus nomes não foram divulgados. De acordo com o delegado Antônio Onofre, responsável pelo caso, o suspeito mais jovem já havia frequentado a igreja do pastor, mas discordava da forma como ele conduzia a congregação.

“Esse fiel relatou que não estava gostando da congregação do pastor, que segundo ele não concordava com algumas atitudes, acreditava que a conduta do pastor em ficar sabendo dos fatos dos fiéis era errado. Ele chegou a falar que quem tivesse que viajar tinha que comunicar o pastor”, explicou o delegado.

A investigação revelou que o suspeito criou um perfil falso de uma garota de programa em uma rede social e utilizou imagens de uma mulher real, que vende conteúdo adulto e mora em outro país. Após o líder religioso interagir com o perfil, as imagens foram divulgadas na íntegra pelo segundo investigado, de 39 anos, que administra uma página de notícias. “O suspeito de Palmas criou o perfil fake e o de Paraíso foi responsável por divulgar as imagens na íntegra”, disse Onofre.

O caso está sendo investigado pela polícia. (Foto: Reprodução / SSP-TO)
O caso está sendo investigado pela polícia. (Foto: Reprodução / SSP-TO)

A polícia informou que o pastor não responde a nenhum processo criminal. No entanto, a igreja onde atuava divulgou uma nota informando que ele foi afastado das funções “em decorrência de um escândalo sexual”. A instituição também declarou que o líder religioso e sua família estão recebendo “apoio e cuidado para restauração”.

O suspeito de 26 anos já havia deixado a igreja no final de 2024. No momento da abordagem policial, ele se preparava para se mudar para Manaus (AM). Durante o depoimento, confessou o envolvimento no caso e explicou sua motivação. Após prestar esclarecimentos, foi liberado para seguir viagem.

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Durante a operação, a polícia apreendeu dispositivos eletrônicos dos investigados, mas não efetuou prisões. Ambos vão responder em liberdade pelos crimes de divulgação de imagem íntima não autorizada e calúnia qualificada. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 11 anos de prisão.



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