Nós temos um novo crush, e o nome dele é Can Yaman! Durante a divulgação de “El Turco“, série do Globoplay já disponível no catálogo da plataforma, o ator turco conversou com exclusividade com Bruno Rocha, o Hugo Gloss, e revelou detalhes inusitados da vida pessoal e da rotina de celebridade. Além de comentar os desafios da fama, o galã descreveu a verdadeira “operação de guerra” que precisou montar para fugir dos paparazzi na Itália, e explicou por que, desde então, ninguém sabe onde ele mora.
“Eu fiz uma ‘guerra’, entre aspas, na Itália”, contou o ator, ao relembrar a perseguição diária que sofria. “Tenho um amigo, Roberto. Ele é policial. Meu melhor amigo. Três anos atrás, ele me levava para todos os lugares e dirigia rápido, tentando evitar os paparazzi”, relembrou. A missão de despistar os curiosos não parou por aí: “Quando voltei para Istambul, eles estavam mudando todas as minhas coisas para a nova casa de noite. Tipo às três da manhã. Então os paparazzi não seguiram. Levou duas semanas para transportar tudo”. A estratégia funcionou! “Quando voltei para Roma, fui direto pra casa nova. Os fãs e os paparazzi estavam esperando na casa antiga”, brincou.
Desde então, Can conseguiu manter sua vida particular mais protegida. “Agora estou mais sereno, mais calmo, porque estou em minha casa e ninguém sabe onde eu moro. Quando eu saio, eu não me importo”, disse, aliviado.

Apesar do esforço para manter a privacidade, ele afirma que gosta do carinho dos fãs, desde que não ultrapasse certos limites. “Eu gosto dos meus fãs. Sempre que eles esperam por mim, em frente ao lugar onde eu fico. Quando é em um hotel, é uma coisa boa, mas quando é em casa. E o tempo todo, o dia todo, o ano todo… Se torna algo que te sobrecarrega, sabe?”, desabafou. Segundo ele, o assédio constante pode afetar até seus relacionamentos: “Talvez eu esteja acostumado, mas meus amigos, minha namorada não estão. Talvez a atenção não me incomode, mas a atenção pode incomodá-la. Então, não é ok para todo mundo”.
Carreira em Hollywood
Sobre o futuro da carreira, Can se mostrou tranquilo quanto à ideia de conquistar Hollywood. “Eu não estou pensando nisso. Estou apenas aproveitando o que já fiz. Eu gosto de ‘El Turco’ e ‘Sandokan’, a próxima série que vai ser lançada”, disse. Segundo ele, as produções seguem um padrão internacional de qualidade. “São como o que é feito em Hollywood […] as filmagens foram em inglês, o elenco era todo internacional. […] Então, quando elas estiverem no ar, eu estarei mais perto dos Estados Unidos. Eu acredito, mas não é algo tão importante”, afirmou.
Para ele, o mercado audiovisual está em transformação. “Acho que o mundo está ficando cada vez menor, mais global. As pessoas pensam em ‘internacional’ como Estados Unidos. Mas eu vejo o mundo como Rússia, China, Brasil… O mundo é outra coisa. É obsessão pensar só nos Estados Unidos”, refletiu. E completou: “Minhas séries estão em todo lugar. Pessoas no Brasil me recebendo no aeroporto… Eu não acho que fazem isso para norte-americanos. É algo mais especial”.
O ator rejeita a ideia de seguir o mesmo caminho que outros artistas. “Eu não quero imitar ninguém. Eu não quero ser como ninguém. Eu apenas escolhi um caminho que ninguém mais escolheu. E quero seguir esse caminho, que é peculiar para a minha personalidade, para mim mesmo”, declarou. Para ele, sua trajetória é única e mais conectada com o público global.

Premiações internacionais
Can também comentou sobre premiações internacionais, como o Oscar e o Emmy. Ele foi direto: “Eu não sonho com esse tipo de coisa. Tipo ir para os Estados Unidos ou ganhar alguns prêmios”. O ator se diz realizado com os trabalhos atuais. “Sou muito grato pelo que eu estou vivendo agora. […] Eu sou muito orgulhoso de tudo que faço, porque dou o meu 100%”, afirmou.
Ao refletir sobre o futuro do entretenimento, ele defende um olhar menos centrado nos Estados Unidos. “Acho que o mundo está mudando. Eu acho que aquelas velhas crenças de Hollywood, e de como é o cinema deveriam mudar. […] Nós deveríamos estar criando os nossos próprios prêmios no Brasil. Na Itália”, disse. Para ele, outras indústrias também devem ser valorizadas. “Eu acho que existem outras indústrias em outros países. Que são tão importantes quanto”, finalizou. Já podemos aplaudir de pé, né?!
Assista à íntegra da entrevista:
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