Morre segunda vítima da mesma família após comer ovo de Páscoa envenenado no MA

Morre segunda vítima da mesma família após comer ovo de Páscoa envenenado no MA

A segunda vítima que comeu um ovo de Páscoa envenenado em Imperatriz, no Maranhão, morreu nesta terça-feira (22). A morte de Evelyn Fernanda Rocha Silva ocorreu cinco dias após o falecimento de seu irmão mais novo, Luís Fernando.

De acordo com a Folha de S. Paulo, que teve acesso ao boletim médico, a garota de 13 anos sofreu um choque vascular refratário associado a uma falência múltipla de órgãos. Miriam Lira Rocha, de 36 anos, mãe das crianças e a quem o doce foi endereçado, encontra-se em situação estável e consciente. Ela deverá receber alta nas próximas 72 horas.

Uma equipe de psicólogos acompanha Miriam, que foi amparada pelos profissionais e pela família após receber a notícia da morte da filha, segundo o veículo. Uma área do hospital também foi isolada para receber os parentes de Evelyn.

A primeira vítima do caso foi Luís Fernando, de 7 anos. O ovo de Páscoa foi entregue na quarta-feira (16), por um motoboy, à mãe das crianças. Na quinta-feira (17), Jordélia Pereira Barbosa, de 35, foi presa sob suspeita de envenenar a família.

Doce foi entregue com a mensagem: “Com amor, para Miriam. Feliz Páscoa”. (Foto: Polícia Civil)

Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ela é ex-namorada do atual companheiro de Miriam. Jordélia foi presa em um ônibus interurbano, por uma equipe da Delegacia Regional de Santa Inês, onde mora. As autoridades decretaram a prisão preventiva da mulher, que agora responderá por dois homicídios consumados e uma tentativa de homicídio.

Em depoimento, a suspeita contou que comprou um ovo de Páscoa, mas negou que tenha envenenado o alimento. À Folha, nesta terça-feira (22), a delegada Alanna Lima, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz, disse que Jordélia se contradisse em diversos pontos durante o interrogatório.

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De acordo com as investigações, ela teria agido por “ciúmes e vingança”. “Ela negou ter comprado o chocolate em Imperatriz e depois confirmou que foi até a Cacau Show do shopping. Por fim, disse que mandou os chocolates para Miriam apenas como uma gentileza“, afirmou a delegada. “Ela usou esse nome [inventado] até na ficha para se hospedar no hotel. Uma forma de dificultar a identificação dela, somada às perucas e aos vários óculos que também foram apreendidos com ela“, completou.

O contato com o hotel foi feito em 15 de abril e a estadia se confirmou no dia seguinte. Em 16 de abril, por volta das 19h, um motoboy entregou o ovo de Páscoa para a família, o que o ocasionou na primeira morte. Câmeras de segurança da loja também mostraram o momento em que a mulher comprou o chocolate.

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