Monica Iozzi surpreende com desconfiança de seu verdadeiro pai após carta, e revela desfecho inesperado; assista

Monica Iozzi surpreende com desconfiança de seu verdadeiro pai após carta, e revela desfecho inesperado; assista

No “Que História É Essa, Porchat?” desta terça-feira (20), Monica Iozzi revelou a confusão que fez sobre quem era seu verdadeiro pai. A atriz contou que a desconfiança surgiu em 1992, quando encontrou uma carta endereçada para ela. A convidada ainda admitiu que espelhou a situação em uma novela exibida na época, chamada “Felicidade”.

No papo com Fábio Porchat, Monica revelou o conteúdo enigmático da carta. “Vi a carta endereçada para mim, achei aquilo esquisito, tinha o nome do remetente, mas a letra era um garrancho. Eu abri e fui ler. Na carta dizia: ‘Querida Monica, peço perdão. Espero que esteja bem. Me desculpe. Seja feliz, perdão’. E um nome assinado”, narrou ela.

“No que eu acabei de ler aquilo, eu entendi imediatamente, eu falei: ‘Isso aqui é a carta que o meu pai verdadeiro me mandou, pra falar que ele é o meu pai e não o meu pai que está aqui em casa’. Eu li aquilo e eu tinha certeza que: por que a minha mãe não me entregou aquela carta? Por que aquela carta estava escondida? Ela não gostaria que eu recebesse ou lesse aquilo”, continuou Monica.

Ela, então, sugeriu o que o texto queria dizer. “E aí com aquelas palavras me veio uma coisa que eu falei: ‘É o meu pai verdadeiro tentando entrar em contato comigo. O meu pai verdadeiro quer me conhecer e a minha mãe não está permitindo’. E eu tinha um pai, de verdade, que morava com a gente. Meu pai amado, Joaquim”, afirmou.

Monica Iozzi no programa de Fábio Porchat (Foto: Reprodução/GNT)
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Noveleira de plantão

Diante da surpresa da plateia, Iozzi contou que sempre acompanhou novelas e acabou se inspirando em “Felicidade” para trazer sentido ao ocorrido. O folhetim foi ao ar na TV Globo no horário das 18h, entre outubro de 1991 e maio de 1992. Na trama, a personagem Helena (Maitê Proença) esconde da filha Bia (Tatyane Fontinhas Goulart) a identidade de seu pai, Álvaro (Tony Ramos).

“A Tatyane Goulart passou a novela inteira tentando descobrir quem era o pai dela e a Maitê Proença mentindo a novela inteira. E aí eu era criança, eu estava com essa coisa do pai falso no imaginário. Então eu fiquei com aquela certeza de que era o meu pai tentando falar comigo e entrei num sofrimento profundo”, admitiu.

A apresentadora disse que ficou em um dilema entre buscar “a verdade” sobre seu pai e não abordar o assunto por amar sua família. “Eu não vou falar nada, vou fingir que não sei e vou aguentar. Passou um tempo, semanas, meses, e eu achando que meu pai não era meu pai. E aí foi chegando perto do meu aniversário, e eu falei: ‘Eu não vou conseguir comemorar fingindo que meu pai… Essa hipocrisia da família tradicional brasileira’”, brincou ela.

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Foi quando Monica confrontou sua mãe. “Eu tomei muita coragem, esperei meu pai sair de casa, minha mãe estava na escola. Peguei a cartinha, cheguei tremendo e falei: ‘Mamãe, de quem é essa carta? É do meu pai?’. Eu botei as cartas na mesa. Aí ela pegou, olhou e foi querer rir. Eu acho que ela achou estranho, não entendeu. Não sei o que se passou na cabeça dela. Ela abriu [a carta], olhou, sentou e foi me explicar”, detalhou.

No entanto, Iozzi surpreendeu ao entregar o desfecho. Naquele ano, a casa de sua família foi assaltada por dois homens e um deles apontou uma arma para a atriz enquanto seu comparsa estava na residência. Depois de se assustar ao ouvir um tiro, ela conseguiu correr e encontrar a mãe e a irmã: “Minha irmã enlouqueceu e quando o cara começou a atirar, ela virou a mesa do almoço em cima do bandido. Ela foi maravilhosa. Meu pai estava dormindo na sala, não ouviu nada. Resumo da ópera, todos sobrevivemos e esses rapazes foram presos”.

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Depois de relembrar o contexto da carta, Monica esclareceu que não tinha outro pai, mas um criminoso em busca de perdão. “Lembra do moço que fez você de refém? Essa carta é dele. Tem uma coisa que os advogados fazem para ajudar os seus clientes: eles pedem para eles escreverem cartas para as vítimas se desculpando pelos crimes que eles cometeram. Teoricamente, essa carta pode ajudá-lo, e depois mostrar essa carta para o juiz falando ‘olha, ele se arrependeu’”, relatou.

“Eu fiquei muito aliviada e feliz de saber que ele não era meu pai, que era só um bandido. E nós nunca contamos isso pro meu pai. Coitado, imagina? Se eu estava plantando essa ideia na cabeça dele?”, concluiu a famosa. Assista à íntegra:



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