Kim Kardashian estaria fazendo suas próprias investigações para descobrir mais detalhes sobre as fotos e vídeos íntimos dela que seu ex-marido, Kanye West, teria exibido para os funcionários da Yeezy. Nesta sexta-feira (25), uma pessoa próxima à estrela contou à Us Weekly como a empresária estaria lidando com a situação delicada.
“Kim está enojada”, disse a fonte. “Ela se sente violada e horrorizada”, completou. O insider explicou que a estrela de “The Kardashians“, que foi casada com West por seis anos antes de anunciar sua separação em fevereiro de 2021, estaria tentando “confirmar” as alegações. “[Ela] queria ver quais fotos os ex-funcionários viram para ter mais detalhes”, disse o contato, observando que o escândalo é “ apenas mais uma bomba sobre Kanye”.
O informante concluiu que, enquanto isso, a família da fundadora da Skims “continua se perguntando o que acontecerá a seguir” quando se trata do rapper. O ex-casal têm quatro filhos: North, de 9 anos, Saint, 6, Chicago, 4, e Psalm, 3.
Desde que o relatório foi divulgado, a Adidas anunciou planos para abrir uma investigação sobre as alegações de que a marca teria ignorado as denúncias de má conduta sobre West enquanto ele era um de seus colaboradores.
“Atualmente não está claro se as acusações feitas em uma carta anônima são verdadeiras”, disse a marca em uma declaração ao mesmo veículo. “No entanto, levamos essas alegações muito a sério e tomamos a decisão de iniciar uma investigação independente sobre o assunto imediatamente para lidar com as alegações”, concluiu a empresa.
O artista assinou sua primeira parceria com a marca de roupas esportivas em 2013 para levar sua linha Yeezy ao grande público. A Adidas, no entanto, cortou relações com West em outubro deste ano, depois que ele fez comentários anti-semitas nas redes sociais.
Kim também se posicionou contra seu ex-cônjuge após os discursos anti-semitas. “O discurso de ódio nunca é bom ou desculpável”, twittou a estrela no mês passado. “Estou junto com a comunidade judaica e apelo ao fim imediato da terrível violência e da retórica odiosa contra eles”, escreveu ela.
Hate speech is never OK or excusable. I stand together with the Jewish community and call on the terrible violence and hateful rhetoric towards them to come to an immediate end.
— Kim Kardashian (@KimKardashian) October 24, 2022
Carta de funcionários
Nesta quarta-feira (23), um grupo de funcionários da Yeezy enviou uma carta aos membros do conselho da Adidas. No documento obtido pela revista Rolling Stone, os funcionários exigem que a empresa aborde “o ambiente tóxico e caótico que Kanye West criou”, bem como um “padrão doente de comportamento predatório em relação às mulheres”.
Entre os episódios narrados pelos funcionários, Kanye convidou um membro da equipe para visitar sua casa. Enquanto conversavam, o rapper teria colocado vídeos de sexo na tela. “Ele me mostrou o vídeo de Francesca Le, uma estrela pornô, com um vibrador transando com outra garota. Ele fica: ‘O que você acha disso?’. Sem rir de jeito nenhum. Na época, achei estranho, mas pensei que era da personalidade de artista ousado. Agora, vendo isso por um padrão maior, sinto que foi uma tática para estabelecer lealdade inabalável a ele, testando e destruindo os limites das pessoas”, disse.
Em outra ocasião, enquanto aguardava a equipe para uma reunião, Kanye teria mostrado uma foto íntima da então esposa, Kim Kardashian. “Foi muito revelador e pessoal. Eu realmente não reagi”, contou o rapaz. Segundo os relatos, pelo menos mais de uma vez, em 2018, West teria mostrado um vídeo explícito da empresária para os membros da equipe criativa da Yeezy.
O relatório também inclui um episódio em que West teria enviado uma mensagem de texto a uma funcionária sobre um protótipo de tênis quase esquecido em 2019. “Realmente precisamos que este sapato seja feito porque tudo o que penso é na bunda de Kim e neste sapato”, dizia o texto. “Nós irritamos muito a Adidas para fazer e projetar isso”, contou a pessoa. O modelo, no entanto, nunca chegou ao mercado.
De acordo com os envolvidos, os comandantes da Adidas estavam cientes do comportamento de Kanye, mas “desligaram sua bússola moral”. A equipe afirma que eles poderiam ter intervido na situação problemática há muito tempo: “Não houve prestação de contas. Momentos difíceis aconteciam, com executivos na sala – de nível vice-presidente ou superior – e nada era feito. Você ainda tinha que aparecer para trabalhar no dia seguinte”.
Com a publicação, os representantes da marca emitiram um comunicado, afirmando que estão prestando apoio aos funcionários. “A Adidas não tolera discurso de ódio e comportamento ofensivo e, portanto, encerrou a parceria com a Adidas Yeezy. Estivemos e continuamos a conversar ativamente com nossos funcionários sobre os eventos que levaram à nossa decisão de encerrar a parceria. Eles têm todo o nosso apoio e, enquanto trabalhamos nos detalhes da rescisão, deixamos claro que queremos manter o talento e as habilidades de nossos funcionários dentro da organização”, diz a nota. Em outubro deste ano, a Adidas rompeu o contrato bilionário com o rapper.
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