Cara Delevigne admite vício em pornografia e se abre sobre dificuldade para chegar ao orgasmo

Cara Delevigne admite vício em pornografia e se abre sobre dificuldade para chegar ao orgasmo


A atriz e modelo Cara Delevingne fez uma revelação sobre a sua vida sexual. Em sua série documental para BBC, “Planet Sex”, a estrela admitiu que era viciada em consumir conteúdo pornográfico. Nesta quarta-feira (30), o The Sun divulgou um trecho da produção que irá ao ar em seis partes a partir do dia 1º de dezembro, no qual a loira confessou que precisava assistir a filmes pornôs e usar brinquedos sexuais para atingir o orgasmo.

Segundo Cara, ela assistia ao material pornográfico desde muito jovem. “Não conseguia [ter um orgasmo] por muito tempo até alguns anos atrás, quando comecei a tentar me masturbar sem assistir, e era difícil. Sem um brinquedo sexual também”, disse. Ela também afirmou que nunca viu pornô com seus parceiros, mas que isso acabou se tornando o seu segredo sexual. “De certa forma, me fez ter muito menos respeito e uma relação sexual muito pior comigo mesma “, definiu a modelo.

Durante o documentário, a atriz de “Esquadrão Suicida” ainda refletiu se realmente o seu consumo poderia ser considerado um vício. “Eu era viciada em pornografia? Eu não assistia todos os dias, mas não precisava ter um orgasmo todos os dias. Só que eu preciso assistir para ter um. Então, acho que à sua maneira, é um vício”, acrescentou ela.

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Todavia, Delevingne falou que parou de ver pornografia quando percebeu o quão prejudicial a imagem retratada do sexo poderia ser. “A pornografia dá aos jovens uma visão distorcida de como o sexo e a intimidade deveriam ser. Fiquei completamente insensível com a pornografia que assisti. Eu definitivamente não teria feito muitas coisas se não tivesse assistido pornografia, e definitivamente me arrependi disso depois”, explicou.

Planet Sex
Cara Delevigne em seu documentário para a BBC, “Planet Sex”. (Foto: Reprodução/ YouTube)

Enquanto participava da produção da BBC, Cara acabou conhecendo Erika Lust, uma diretora de filmes pornôs independentes que faz conteúdos adultos baseados nos desejos e consentimentos femininos. “Já vi muita pornografia, mas isso foi incrível, especialmente no sentido de, ‘Oh, uau, eles são realmente bons em sexo.’ E na maior parte do pornô, eles não são”, contou a estrela.

“Para mim, acho que falta voz feminina no pornô. Até o pornô lésbico é dirigido por homens para homens. Fiquei feliz em ver o sexo representado do jeito que é na vida real. Se eu tivesse visto isso na adolescência, teria me sentido mais respeitada e pedido muito mais o que eu queria como mulher”, comentou.

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A modelo desabafou que passou muito tempo sem ser sincera com os seus parceiros sobre o que queria na hora H. “A primeira vez que falei a um homem o que eu realmente queria foi este ano – tenho 29 anos e isso é loucura”, afirmou ela. Em um dos episódios, a atriz ainda se submeteu a um experimento em um hospital universitário alemão onde um sangue é coletado antes e depois da pessoa ter o orgasmo. “Vou doar meu orgasmo para a ciência”, disse a estrela. O estudo analisa o motivo de homens atingirem mais o clímax sexual do que mulheres.



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