Uma mulher dos Estados Unidos viralizou na web recentemente ao revelar como sua mãe conseguiu escapar de um serial killer. Bosch Huis expôs as táticas que o chamado “Assassino das Mulheres Bonitas” usou para tentar atrair sua mãe, na década de 1980, e contou como descobriram que ele era um criminoso de altíssima periculosidade. A série de vídeos surpreendentes chegou a 10 milhões de visualizações no TikTok.
O ano era 1984. Tudo começou quando a mãe – no auge de sua juventude – andava na biblioteca da faculdade e foi abordada por um homem bonito, de barba, que elogiou seu guarda-chuva de bolinhas. “Ele mencionou que, por ser estudante de fotografia, ele notava coisas como o guarda-chuva fofo, ele tinha um olhar pra isso”, iniciou. Contudo, a jovem logo suspeitou ao se lembrar que a universidade impedia os alunos de terem barbas. “Ela sentiu uma leve bandeira vermelha. Ela disse: ‘Hm, se ele é estudante daqui, como ele tem barba?’”, comentou.
Como a estudante estava com as mãos cheias de livros, o rapaz se ofereceu para segurar o guarda-chuva e levá-la ao carro dela, mas ela também estranhou a atitude. “Ela disse que sentiu uma sensação estranha, mas era desconfortável dizer ‘não’. Então, ela disse ‘sim’”, pontuou a tiktoker. “Enquanto ela chegava no carro, ela sentiu algumas borboletas no estômago”, mencionou a internauta, ressaltando como foi importante sua mãe ter confiado nos próprios instintos.
Após sentir que não deveria ir ao carro com o homem, a mãe de Bosch recuou e falou que tinha que encontrar com um amigo no prédio. Apesar de incomodado, o homem sorriu e perguntou se podia ligar pra ela mais tarde, dizendo que tinha um projeto final de seu curso, que precisava fotografar alguém com urgência e que achava que ela seria perfeita como modelo. Nesse conflito, a moça evitou dizer “não”, mas falou que não lembrava do número de telefone de seu novo apartamento. Então, ela sugeriu que ele procurasse o nome dos pais dela na lista telefônica e tentasse falar com eles. Contudo, como os nomes eram comuns, ela jamais imaginou que ele faria isso… Ledo engano.
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No segundo vídeo, Bosch reforçou como o suposto fotógrafo praticamente implorou para que sua mãe o ajudasse, dizendo que não levaria mais que 10 minutos. “Acho que qualquer um com um pouquinho de bondade no coração diria ‘sim’”, citou ela. “Ele não foi rude, não foi agressivo, ele foi super bondoso e muito articulado”, acrescentou. Mas a questão da barba seguiu como uma pulga atrás da orelha…
Por incrível que pareça, ele encontrou os pais da estudante na lista telefônica. Ao ligar para a casa da família, o homem foi só elogios à filha do casal, falou que a moça era muito bonita e que precisava do contato dela para que ela o ajudasse em seu projeto de fotografia. A avó de Huis acabou passando o contato da filha – até hoje, a matriarca nunca se perdoou pela atitude. Pouco depois, veio a surpresa: “Ela [minha mãe] estava no apartamento, já era tarde da noite, ela estava aproveitando com os amigos, e o telefone toca”.
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Do outro lado da linha, estava ninguém menos que o homem que surgiu na biblioteca, após uma enorme caçada em busca de seu contato. “Ela obviamente estava muito surpresa, porque de jeito nenhum ele a rastreou”, declarou a influencer, sobre como sua mãe se chocou com tamanha determinação. O sujeito tinha perguntado até o endereço dela, mas segundo a tiktoker, sua avó não sabia as informações – caso contrário, as teria passado.
O desconhecido continuou tentando convencer a jovem, até que venceu sua potencial vítima pelo cansaço. “Minha mãe seguiu tentando sair dessa, disse que ainda estava ocupada, mas estava ficando mais difícil para ela recusar. Então ela desabou. Ela pensou: ok, só faça isso, ele vai me deixar em paz, só vai levar 30 minutos”, contou.
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Bosch explicou que o serial killer queria levar sua mãe para uma sala de música, que costuma ter isolamento acústico, mas numa localização que também contava com fácil acesso ao estacionamento. A internauta destacou como seria muito fácil fazer algo com sua mãe nessas condições sem que ninguém percebesse. “Ela disse que sentia que uma faca tinha a atingido na barriga. Isso é o quanto ela sentia que não devia ir”, relatou. Por fim, uma colega de quarto da estudante ouviu a conversa dela com o homem, e alertou que ela não devia ir tirar uma foto com alguém que não conhecia. Foi apenas nesse momento que a moça foi salva pelo gongo, e conseguiu dizer “não” apesar da insistência.
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Passados alguns dias, chegou a notícia que ninguém esperava. “Duas semanas depois, minha mãe e seus amigos estavam vendo TV, e acho que naquela época a lista dos 10 mais procurados do FBI ocasionalmente aparecia. Na tela, olhando direto para a cara dela, estava o rosto dele. Agora ela sabe o nome dele. Minha mãe estava frente a frente com Christopher Wilder”, contou Bosch. “Ele era conhecido por sua tortura e coisas que nem vou mencionar”, completou.
A jovem ainda escreveu como o serial killer usava um modus operandi idêntico ao que fez com sua mãe. “Ele eventualmente levava as mulheres para o carro delas, as apagava… ou se passava como um fotógrafo. Ele teve uma onda de assassinatos de seis semanas nos EUA e foi morto cerca de duas semanas depois que conheceu a minha mãe”, escreveu a tiktoker. “Minha mãe ficou em choque”, disse ela. Posteriormente, a mãe descobriu que outra aluna da universidade também encontrou o criminoso, mas que nada aconteceu.
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Christopher Wilder ficou conhecido como Beauty Queen Killer e Pretty Girl Killer (Assassino das Rainhas da Beleza, ou Assassino das Mulheres Bonitas, em tradução livre) após sequestrar e estuprar pelo menos doze meninas e jovens mulheres, torturar algumas, e matar pelo menos oito delas. Seus crimes aconteceram ao longo de seis semanas no início de 1984, passando pelos estados da Flórida, Texas, Oklahoma, Colorado, Nevada e Califórnia. Ele foi morto a tiros em 13 de abril do mesmo ano, depois de um conflito com policiais em New Hampshire.
Desde sua morte, ele é considerado suspeito por uma série de assassinatos não resolvidos, incluindo um misterioso homicídio de duas adolescentes em Sydney, em 1965 – época em que ele ainda morava na cidade da Austrália. Também acredita-se que o criminoso tenha estuprado duas meninas, de 10 e 12 anos, em 1983, na Flórida.
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