Regina Gonçalves: Relatório revela condições precárias impostas à socialite carioca por ex-motorista

Regina Gonçalves: Relatório revela condições precárias impostas à socialite carioca por ex-motorista


As investigações da Polícia Civil deram mais detalhes sobre o caso da socialite carioca Regina Lemos Gonçalves, de 89 anos. O relatório final apontou que o ex-motorista da vítima a deixava sem comer e beber, e dormindo em uma poltrona. José Marcos Chaves Ribeiro é acusado de violência doméstica e patrimonial. O caso veio à tona em abril desse ano. A CBN teve acesso ao documento e divulgou as informações nesta sexta-feira (12).

De acordo com o relatório, José Marcos foi descrito como “algoz”. A condição a qual Regina foi submetida foi atestada pela cardiologista Monique Esteves Cardoso, que a atendeu após ela conseguir fugir da casa onde vivia com o ex-motorista. A médica afirmou que o estado físico debilitado da paciente indicou que ela era mantida em condições precárias.

A profissional ainda citou que a socialite tinha as pernas inchadas e dificuldade para se locomover porque dormia em uma poltrona. Regina disse à polícia que era coagida por José Marcos e tinha medo dele. Ela revelou que passou a temer pela própria vida após ele empurrar no chão a irmã dela, que morreu em 2016. Inclusive, ela contou aos amigos que desconfia que o ex-motorista tem algum envolvimento na morte da irmã.

Contradições nos depoimentos de José Marcos também foram indicadas no relatório. Em 2016 ele foi ouvido pela polícia sobre o relacionamento com Regina. Nesta época, ele falou que era funcionário da socialite e que a ajudava em todas as tarefas da casa. Já no depoimento dado neste ano, o ex-motorista declarou que começou a viver um romance com Regina em 2012, mas ela havia pedido para manter a relação de maneira discreta. Ele ainda alegou que teria havido conjunção carnal no relacionamento deles.

Regina alega ter ficado 10 anos presa em cativeiro. (Foto: Reprodução/TV Globo)
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A polícia ainda acredita que outros crimes podem ter ocorrido, como lavagem de dinheiro por suspeita de apropriação de bens móveis e dinheiro, além de associação criminosa. O caso está sendo apurado em outro inquérito. José Marcos já foi indiciado por violência psicológica contra Regina.



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