Criança que matou 23 animais no PR teria cometido outros atos violentos; MP investiga mensagens de ódio

Criança que matou 23 animais no PR teria cometido outros atos violentos; MP investiga mensagens de ódio

Um menino de nove anos invadiu recentemente a fazendinha de um hospital veterinário em Nova Fátima, no Paraná. Ele matou 23 animais de pequeno porte. Neste sábado (19), a veterinária Brenda Rocha Almeida Cianciosa, uma das sócias do local, contou ao Metrópoles que a criança já tinha cometido maus-tratos contra outros bichos anteriormente.

Entretanto, Brenda não deu detalhes sobre os outros supostos casos de violência. Ela ainda disse que garoto não sabia explicar o motivo para ter matado os animais. “Espero que as autoridades responsáveis pela condução do caso consigam prestar o devido auxílio ao autor. Não queremos punição para ninguém, até porque isso não vai trazer os animais [de volta]”, declarou a veterinária.

O momento em que o menino entrou no local, arremessou, esquartejou e mutilou os animais foi registrado pelas câmeras de segurança. A situação durou cerca de 40 minutos. Vinte coelhos e três porquinhos-da-índia acabaram mortos. Veja o vídeo abaixo [Atenção! Imagens fortes]:

Apesar da criança ter entrado com facilidade na fazendinha, Brenda falou que sempre houve segurança no estabelecimento: “O segurança entra sete da noite e ele [o menino] fez tudo isso à tarde, estava claro ainda. Agora já reforçamos a segurança. Ninguém nunca imaginou uma tragédia dessa”. 

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou que, como a criança tem nove anos, ela não pode ser criminalmente punida. Por isso, o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público (MP). Com a repercussão, vários internautas enviaram mensagens de ódio para o menino nas redes sociais. O MP anunciou nesta sexta-feira (18), que essas postagens serão investigadas.

“Serão apurados alguns casos de mensagens de ódio dirigidas à criança e sua família, que já chegaram à Promotoria, para eventual responsabilização dos envolvidos. Os autos são sigilosos”, declarou o órgão. Um procedimento foi aberto pela Promotoria de Justiça da cidade. A criança também passará a ter o acompanhamento de equipe multidisciplinar local.



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