Na edição de ontem (27) do “Domingo Espetacular“, uma reportagem destacou a situação da casa do ator Mário Gomes, que foi despejado de um imóvel em um condomínio na Joatinga, Zona Oeste do Rio de Janeiro, há aproximadamente um mês. De acordo com a atração da Record, a propriedade passou por uma vistoria, que a classificou como “insalubre”.
A reportagem revelou que a equipe responsável pela vistoria encontrou diversos problemas estruturais, incluindo acúmulo de sujeira, uma infestação de ratos e um foco de dengue na piscina.
A mansão tem área construída de 600 m², distribuída em cinco pavimentos, entretanto, um deles permanece desocupado, pois não há acesso por escadas. Os problemas estruturais em algumas partes da residência foram descritos como um “risco à segurança”.
O laudo final considerou a casa “insalubre” e em “deterioração generalizada”, levando à necessidade de contratar uma empresa especializada para remover cerca de 6 caminhões de lixo e entulhos do local, conforme confirmou Anderson Bragança. A piscina também exigiu cuidados específicos devido ao foco de dengue.
Apesar do estado precário da residência, Mário Gomes se defendeu. Em entrevista ao programa dominical da Record, ele afirmou ter realizado melhorias na casa ao longo dos anos, mas destacou que as obras foram limitadas pela incerteza sobre a posse do imóvel.
“A gente fez algumas obras, mas não adianta a gente fazer obra sem saber que a casa é nossa. Foi um sofrimento absurdo, porque a casa é sua, mas não é sua”, declarou.
Em 2011, a mansão foi arrematada pela ASPAG (Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios do Brasil) por R$ 720 mil, para saldar dívidas trabalhistas do ator, referentes a uma confecção que ele possuía no Paraná entre 1996 e 2005.
Gomes expressou indignação com o valor da venda, afirmando que poderia comercializar a propriedade por R$ 20 milhões, considerando que apenas o terreno é avaliado em R$ 5 milhões.
O ator também manifestou sua tristeza em relação ao despejo e mostrou o “puxadinho” na casa da filha, onde passou a viver com a esposa: “Moro ali desde garoto, meu pai ia ali. É a minha área, né? Eu já chorei várias vezes por causa disso. A casa era muito importante porque era meu sonho em vida”, desabafou.
Por fim, Mário revelou que planejava espalhar suas cinzas no local após sua morte e mencionou que viveu na mansão desde a infância. “Não perdi tudo porque eu tenho minha qualidade, os meus trabalhos, as coisas que eu faço, desenvolvo, vamos para cima. Eu tenho boas coisas pela frente, vocês vão ver”, finalizou o ator. Assista abaixo:
Entenda o caso
No dia 16 de setembro, após uma longa batalha judicial de 17 anos, o ex-galã de novelas foi despejado da mansão onde residia com a esposa e os dois filhos. O imóvel, situado à beira-mar e avaliado em mais de R$ 20 milhões, foi leiloado e vendido por R$ 720 mil para quitar dívidas trabalhistas com ex-funcionárias de uma confecção que Mário possuía no Paraná. O ator se desfez do negócio, mas não pagou os salários de 84 funcionárias, segundo o jornal Extra.
“Tomaram a minha única casa em um leilão cabuloso, com um valor absurdo. É uma dor imensa, um sentimento absurdo”, lamentou Mário, em entrevista ao jornal. Saiba mais aqui.
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