Afastado das novelas desde 2014, o autor Manoel Carlos vive uma vida reclusa após ser diagnosticado com Doença de Parkinson há seis anos. Em uma nova entrevista ao Splash UOL, divulgada hoje (28), sua filha, Júlia Almeida, compartilhou detalhes sobre o cotidiano do pai.
Conhecido por sucessos na TV Globo como “Mulheres Apaixonadas”, “Laços de Família” e “Viver a Vida”, Manoel Carlos se aposentou em 2014, ao apresentar “Em Família” ao público. Desde então, ele escolheu uma vida tranquila, longe dos holofotes.
Ainda residindo no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, ao lado da esposa, Elisabety de Almeida, ele mantém uma conexão com o local que inspirou suas histórias. Júlia comentou: “Ele ficou conhecido por escrever crônicas do dia a dia, do seu cotidiano, do seu ‘quintal’, que é o Leblon”, pontuou Júlia.
A filha ressaltou que, embora o pai passe a maior parte do tempo em casa, ele segue com um ritual diário, que inclui tomar sol pela manhã e ler jornais na área externa. “Ele está doente, está com Parkinson, mas está bem. Está bem cuidado, com a minha mãe ao lado dele. Tem uma rotina que geralmente é dentro de casa”, explicou.
Em junho, Júlia revelou o impacto do diagnóstico de Parkinson. “Olha, [receber o diagnóstico] nunca é bom, né? Mas é uma doença que é tratável. Ele está muito bem assessorado por médicos e tem acompanhantes”, garantiu.
Agora, Manoel Carlos, que antes criava tramas envolventes, passa seu tempo como telespectador: mas não de novelas! “Ele assiste um pouquinho [de novelas], mas gosta muito de jornal. Ele assiste muito telejornal”, detalhou a filha.
Para preservar o legado do pai, Júlia está produzindo o documentário “O Leblon de Manoel Carlos”. Ela destacou que esse é apenas o primeiro de muitos projetos em andamento, incluindo uma biografia.
“Meu pai e minha mãe fundaram a produtora Boa Palavra nos anos 1990 para organizar todos os trabalhos criativos do meu pai. Meu pai criava e minha mãe administrava. Agora, meu pai está com 91 anos, saiu de cena, e a minha mãe também, até para ficar muito do lado dele, e me passaram essa missão”, disse a filha do escritor. “São mais de 7.000 caixas que foram arquivadas e digitalizadas”, finalizou.
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