Sean “Diddy” Combs foi acusado de aparecer com 8 celebridades em vídeos de sexo. Em entrevista ao “Banfield”, da NewsNation, nesta quinta-feira (31), Courtney Burgess alega que teve acesso ao material e afirmou que dois dos envolvidos são estrelas mirins.
De acordo com Burgess, os vídeos estavam em 11 pen drives entregues pela ex do magnata do rap, Kim Porter, antes de sua morte, em 2018. Os registros mostravam seis homens e duas mulheres. Segundo ele, “dois a três” dos indivíduos eram menores de idade.
Burgess alegou que “todas” as estrelas retratadas pareciam estar sob influência de substâncias na filmagem, sendo aparentemente “vítimas” e não “perpetradores”. Antes de conceder entrevista, ele testemunhou sobre o caso em um tribunal de Manhattan.
Em frente ao local, junto à sua advogada Ariel Mitchell, ele disse à imprensa que foi contatado por agentes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos – uma das agências federais que investigam o caso criminal de Diddy – e, consequentemente, intimado a depor.
Segundo Burgess, a intimação solicitava que ele “entregasse todos os registros, incluindo pen drives, discos rígidos, dispositivos de armazenamento eletrônico ou dispositivos contendo vídeos e/ou outros arquivos retratando Diddy“.
Além disso, ele garantiu ter a versão não editada de um diário escrito por Kim, “Kim’s Lost Words: A Journey for Justice, from the other side”. O livro teve as vendas interrompidas após ser denunciado pelos sete filhos do rapper. Por enquanto, a equipe jurídica de Diddy não se pronunciou sobre as afirmações de Burgess. Veja a declaração:
No início de outubro, Mitchell já havia falado sobre os vídeos de sexo no “Banfield”, alegando que uma das celebridades era “mais famosa do que o Sr. Combs”. “Posso dizer que o vídeo era pornográfico. Foi na casa dele em Atlanta, e parece que a pessoa não está olhando para o vídeo. Para mim, não parece que essa pessoa sabe que está sendo filmada“.
Na época, a equipe do rapper chamou a declaração da advogada de um clamor “por publicidade e atenção”. Diddy foi preso no dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão e prostituição. Ele segue detido no Centro de Detenção Metropolitano no Brooklyn, em Nova York, sem direito a fiança. O rapper se declara inocente. Mais de 100 denunciantes acusam Combs de agressão sexual, entretanto, a equipe jurídica dele continua a negar qualquer irregularidade.
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