Homem é preso no RS por matar namorada com peso de academia e enterrar corpo no quintal de casa

Homem é preso no RS por matar namorada com peso de academia e enterrar corpo no quintal de casa

Um homem foi preso nesta segunda-feira (4), por suspeita de matar a namorada a facadas e com uma anilha de academia em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Segundo a delegada do caso, Angélica Giovanella, Edson de Jesus, de 41 anos, confessou que tirou a vida de Edilene Silveira Sartori, de 38, após a polícia localizar o corpo da vítima enterrado no quintal da casa dele.

Edilene foi considerada desaparecida na última sexta-feira (1º). O suspeito, inclusive, chegou a procurar a polícia para registrar boletim de ocorrência pelo desaparecimento da namorada. Todavia, os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul suspeitaram da versão contada por Edson e foram até a casa dele.

Ao realizarem buscas no local, o corpo de Edilene foi encontrado enterrado embaixo de uma casa que fica no quintal da residência. A vítima apresentava diversos ferimentos e a casa tinha manchas de sangue na parede. De acordo com a investigação, ela sofreu ao menos oito perfurações na região do abdômen e duas no pescoço. Edilene deixou três filhos de 16, 13 e 8 anos.

Edilene Sartori Silveira foi encontrada morta no quintal da casa do namorado. (Foto: Arquivo pessoal)

As autoridades acreditam que o crime tenha sido motivado por uma discussão entre Edson e Edilene. Ele é suspeito de ter abusado sexualmente de uma parente de Edilene. “Um dos motivos teria sido uma discussão relacionada a esse crime. Ela começou a questionar se ele havia mesmo cometido ou não esse delito, e isso acabou deixando ele bravo, nervoso, descontrolado. Ele mesmo relata que ele passou, então, a agredi-la. Inicialmente com essa anilha e após, então, com golpes de faca”, disse a delegada.

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul converteu a prisão de Edson para preventiva. “Entendo necessária a manutenção da prisão do custodiado para garantia da ordem pública, bem como para a devida instrução do inquérito policial”, afirmou o juiz Marcos La Porta da Silva.



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