Corpo de bebê desaparece de cemitério no RJ, e mãe faz desabafo: “Eu entrei em desespero”

Corpo de bebê desaparece de cemitério no RJ, e mãe faz desabafo: “Eu entrei em desespero”

Há dois anos, Jéssica Gonçalves Soares perdeu o filho João Pedro Soares, de 9 meses. No último sábado (2), dia de Finados, quando uma tia foi visitar a lápide do bebê no cemitério Vila Esperança, em Magé, na Baixada Fluminense, encontrou o local todo quebrado. Segundo os familiares ao jornal O Globo, o corpo de João Pedro foi retirado por um buraco feito entre a tampa e a base da sepultura, e segue desaparecido.

Jéssica foi avisada da situação pelo pai, Sebastião Luiz Soares. “Soube no dia 2 mesmo, quando uma tia veio ao cemitério e encontrou o jazigo quebrado e sem o corpo do meu filho. Viemos na segunda-feira (4) e confirmamos tudo. Na hora em que vi o túmulo com o buraco aberto e sem o corpo do meu filho, eu entrei em desespero“, disse a jovem de 23 anos, que passou mal e foi medicada para hipertensão.

Pai e filha estiveram no cemitério novamente nesta quarta-feira (6), mas voltaram para casa sem saber onde foi parar o corpo do menino. O caso foi registrado pela família na 65ª DP (Magé) e tipificado pela Polícia Civil como crime de subtração de cadáver. O corpo de um adolescente de 15 anos, parente de João Pedro, estava sepultado no mesmo jazigo e não foi roubado.

Jéssica Gonçalves Soares se desesperou ao saber que o corpo do filho tinha sido levado. (Foto: Reprodução/ YouTube)

Sebastião Luiz relatou que, segundo a administração do cemitério, ainda não se sabe como o corpo desapareceu. “O jazigo era familiar e havia ali os corpos de João e de um sobrinho nosso. Só o corpinho do bebê foi levado, com caixão e tudo. Estamos sem chão. Sem cabeça e sem saber o que fazer direito. Procurei a polícia e fiz um boletim de ocorrência. Quero Justiça e quero saber onde está o corpo do João Pedro“, lamentou o avô.

Ao SBT, a mãe do menino afirmou que o cemitério passou por uma “maquiagem” após a divulgação do crime. “É muita safadeza, falta de vergonha. Agora estão trabalhando, olha ali, pra dizer que trabalham“, apontou Jéssica.

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O túmulo onde estava o cadáver é feito de tijolos, massa e alvenaria, e fica quase na parte final do cemitério. A área é protegida por um muro nas laterais, portão de entrada e ainda contaria com um vigia.

João Pedro Soares tinha 9 meses quando morreu, há dois anos, em um hospital de São Gonçalo, na Região Metropolitana. O bebê ficou seis dias internado com problemas cardíacos e insuficiência renal.



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