Brigitte Bardot causa polêmica ao afirmar que pandemia de Covid-19 é “boa” para controlar a população: “Autorregulação”


Brigitte Bardot, mais conhecida por ser atriz e modelo nos anos 50 e 60, ganhou as manchetes da imprensa europeia nesta sexta-feira (29), após dar declarações polêmicas. Em entrevista para a revista italiana Oggi, a artista afirmou que a atual situação de pandemia do coronavírus “é algo bom, pois controla a superpopulação”. Ela também defendeu que governos autoritários deveriam tomar medidas duras contra imigrantes na Europa.

“Creio que a Covid-19 e as outras epidemias que ainda estamos descobrindo acabarão restaurando dolorosamente uma nova ordem […] quando essas 5 bilhões de pessoas deixarem a terra, a natureza vai recuperar seus direitos. Me pergunta se esse vírus é uma coisa boa? Sim, é uma espécie de autorregulação de uma população que não podemos controlar”, afirmou Bardot, que milita em uma fundação que defende os direitos dos animais desde 1986.

A atriz de 86 anos, que está em isolamento em sua mansão em Saint Tropez, no sul da França, afirmou que não está vendo ninguém: “Não serão as cabras que vão me contagiar”.

A francesa Brigitte Bardot foi uma das musas dos anos 50 e 60. (Fotos: Pixy; Reprodução/ Youtube)

Outro ponto que causou polêmica foi quando Bardot respondeu sobre imigração, e contou que é favorável a governos autoritários, “capazes de colocar ordem na bagunça em que vivemos”. “Quando penso que o governo francês deixa cidadãos pobres que trabalham duro e recebem menos ajuda do que todos esses imigrantes que nos atacam, fico horrorizada”, opinou.

Além isso, Bardot expressou que não tem medo de ser acusada de ódio racial novamente:Não me importa, que me condenem mais uma vez. Isso vai me custar dinheiro e eu não me importo. E se eu não tiver dinheiro para pagar a pena, vou para a cadeia. Seria divertido”. A atriz já foi condenada quatro vezes por provocar o ódio racial.

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Segundo o G1, em 2008 houve uma condenação por uma carta que ela escreveu a Nicolas Sarkozy (ex-presidente francês) que vazou à imprensa. Na carta, a atriz se queixava do tratamento que os muçulmanos davam aos animais durante os sacrifícios na festa denominada Aid el-Kebir. “Estamos cansados de ser manipulados por essas pessoas que destroem nosso país impondo seus atos”, escreveu ela.

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