Atriz desmente acusações delicadas contra Adam Driver: “Tudo não passa de um mal-entendido”


Há dois dias, a atriz portuguesa de 76 anos Lídia Franco acusou Adam Driver, mais conhecido por seu papel como Kylo Ren na franquia “Star Wars”, de agressão. As declarações de Franco foram feitas em entrevista ao podcast “Era O Que Faltava”, divulgado na última sexta-feira (29).

Segundo a atriz, tudo teria acontecido durante as filmagens do longa “O Homem Que Matou Dom Quixote”, lançado em 2018. “Portou-se muito mal comigo, fisicamente. Agrediu-me. Não tinha nada a ver com a cena. Era uma agressão camuflada, com uma cadeira”, disse ela ao programa.

A atriz Lídia Franco desmentiu acusações contra Adam Driver. (Foto: Reprodução/NiT)

No entanto, na tarde de ontem (03), Franco desmentiu o episódio depois que as acusações contra Driver ganharam destaque na mídia. Em comunicado ao site NiT, quando a história sobre as supostas agressões já circulava em diversos países ao redor do mundo, Lídia explicou que Adam não havia, de fato, a agredido e que tudo não passou de um “mal-entendido”. Oi?

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Na nota, Franco esclareceu o ocorrido. “Os nossos personagens, no filme ‘O Homem que Matou Dom Quixote’, tinham de estar fisicamente próximos. Considerei o comportamento do ator pouco delicado porque na preparação de uma cena não teve o cuidado que julgo deveria ter tido”, explicou ela. “Os nossos personagens tinham que estar fisicamente próximos e, cada vez que ele se levantava com o grande ímpeto do personagem para fazer o resto da cena, a cadeira onde estava sentado tocava-me com uma certa força, o que me incomodou”, disse Lídia.

A atriz então continuou seu pronunciamento, acusando Adam de ser indiferente ao seu desconforto e, também, de ter um “comportamento inadequado”, segundo suas expectativas. “Foi incômodo. E esse incômodo foi visível, e o ator mostrou-se aparentemente indiferente, insistindo no mesmo comportamento”, afirmou ela.

A portuguesa também acrescentou que a indiferença de Driver às suas reclamações foram o que motivaram o seu desabafo durante o podcast, mas que ela o fez “sem qualquer intenção de o prejudicar”. “Não foi uma agressão, nem nunca senti ou reportei que fosse essa a intenção do ator. Lamento todo o mal-entendido”, finalizou.

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Produtora de “Dom Quixote” se manifestou sobre o caso

Em uma segunda nota enviada ao site português NiT e sem se referir especificamente a Adam Driver ou Lídia Franco, a Ukbar Filmes, responsável pela produção internacional de “O Homem que Matou D. Quixote”, comentou o caso. No texto, os representantes da companhia reforçaram que, em produções internacionais, muitas vezes existem “incompreensões ou má interpretações de parte a parte”.

A própria Lídia Franco já havia admitido ao site na última quarta-feira (03), que teria passado a “ideia errada” ao se referir ao caso como uma “agressão camuflada com uma cadeira”. Ambas as notas reforçam que tudo não passou de um mal-entendido e expressam o desejo de dar o assunto por encerrado.

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Entenda o caso

Em entrevista na última sexta-feira (29), a artista de 76 anos, Lídia Franco, acusou Adam Driver de agressão. A atriz revelou que tudo aconteceu durante as gravações do filme “O Homem Que Matou Dom Quixote”, lançado em 2018. “Portou-se muito mal comigo, fisicamente. Agrediu-me. Não tinha nada a ver com a cena. Era uma agressão camuflada, com uma cadeira”, disse ela ao programa.

A portuguesa ainda declarou que a produção do longa deu autorização para que ela abandonasse as filmagens: “Deram-me autorização para sair do filme. Disseram-me que era horrível o que ele estava fazendo, mas que não podiam fazer nada. Estavam de mãos atadas [contratualmente]”, especificou.

Ela continuou: “Vieram falar comigo e disseram: ‘Lídia, é horrível, isto que ele está te fazendo, mas, por contrato, não podemos fazer nada. É livre, se quiser, de abandonar. E eu disse: ‘Não abandono este filme’”.

Adam Driver no set de “O Homem Que Matou Dom Quixote”. (Foto: Divulgação)

Franco não quis entrar em mais detalhes, mas afirmou que guarda do filme “uma péssima experiência por causa de Adam Driver”, dizendo que ele é “um ótimo ator, mas uma péssima pessoa”, e uma das maiores “prima donnas” com quem ela já trabalhou, se referindo a exigências absurdas que ele teria feito no set.

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“Uma das coisas que ele começou a fazer na Espanha foi exigir que, nos ensaios, todos os técnicos saíssem do plateau. Ele exigia isso e continuou a fazê-lo em Portugal, mas alguns técnicos portugueses negaram-se. [Ele] dizia ‘virem-se de costas’, vi pelo menos um saindo do estúdio”, recordou. “Ele exigia, acho que por contrato, que ninguém podia olhar para ele. Se olhassem, os figurantes eram imediatamente despedidos. E aconteceu”, encerrou ela.

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