Durante o “BBB21”, não foram poucas as atitudes de Arthur Picoli que deram o que falar entre o público. Por muitas vezes, isso acabava inflamando atitudes de haters. Em entrevista à revista Quem, o crossfiteiro revelou o “desespero” e a preocupação de sua família enquanto ele sofria ataques aqui fora. O capixaba também falou sobre sua fama de “agressivo”.
Arthur ressaltou que foi alvo de ataques até de famosos, o que o deixou muito surpreso – enquanto sua família sofria por isso. “Quando saí, fiquei bem assustado ao ver os ataques que estava recebendo, especialmente a minha mãe. Minha família é muito simples, de interior. É recatada. Eu nunca tinha visto o meu pai chorar. Quando cheguei em Conduru, fui abraçá-lo e ele desabou. Eu fui atacado até por gente famosa. Meu pai chorou desesperado”, disse ele.
Houve até mesmo ameaças de morte enviadas à mãe do brother. “A minha mãe também recebeu mensagens horríveis. Teve uma pessoa que disse: ‘Prepare o caixão, que a gente vai buscá-lo no Projac dentro de um’”, relatou. Segundo o ex-BBB, isso fez com que seus familiares pedissem até que ele fosse eliminado do reality show. “Eles chegaram a pedir para o programa, via minha irmã, pela minha saída. Por duas vezes”, contou Picoli. “Minha mãe não queria mais nem que eu voltasse para o Rio. Não queria que eu viesse hoje para São Paulo, por exemplo. Ela não quer que eu fique saindo. Vou ter que mudar de condomínio. Foram coisas que foram acontecendo que não foram legais”, explicou.
Quanto à reação de haters, Arthur mencionou que tenta se “apegar às coisas boas”. “As coisas ficam muito escancaradas quando você se torna uma pessoa pública. Uma das coisas que mais me machuca é isso. O que aconteceu lá dentro, o que me fizeram de ruim, eu entendi que era jogo. Bato muito na tecla nas redes sociais e peço para que parem de atacar aos outros, para deixar para lá. Prezo por tratar o mal com amor, mas muitas pessoas não veem dessa forma. Muitos continuam com os ataques, diminuindo os outros nas redes sociais”, afirmou.
O crossfiteiro também falou sobre sua fama de “agressivo”, após uma briga feia com Fiuk, além de uma série de outras tretas que causaram no jogo. “Eu sempre procurei agir, lá dentro, com a verdade. Como sou aqui fora. Falei muito que não ia me envolver com ninguém, que não fui para lá fazer amigos. Mas você chega lá dentro e tem que viver o reality. Fazer as coisas que o jogo te impõe. Eu sabia que ia ser de verdade. Eu só não sabia que ia aflorar em mim um lado que não aflorava há muito tempo”, assumiu ele.
Apesar desse lado ter aflorado, Arthur nega que seja assim tão briguento. “Não existe na real um lado de Arthur bravo que briga em festa, por exemplo, até porque eu nunca briguei, nunca dei um soco em alguém. Mas esse Arthur já foi problemático em campo jogando, por exemplo. O Arthur que xinga, que grita, que era capitão do time foi o que apareceu ali para o Brasil ver. No jogo eu não precisava de amigos, eu tinha que ganhar. Precisava de resultados. Para mim, era jogo e jogo”, recordou ele sobre esse passado.
Aqui fora, o parceiro fiel de Projota disse estar com a consciência tranquila nesse sentido. “Quem falou que eu sou agressivo, bravo, babaca é porque não me conhece aqui fora e não sabe as coisas pelas quais passei quando saí. Mas estou tranquilo, estou colhendo os frutos. O pior já passou”, refletiu ele.