Kelly Osbourne relembra como começou a usar drogas, aos 13 anos de idade


A atriz e cantora Kelly Osbourne — filha de Ozzy e Sharon Osbourne — foi a convidada do “Red Table Talk” desta terça-feira (1º). No programa, que é apresentado por Jada Pinkett Smith, Willow Smith e Adrienne Banfield-Norris, Kelly abriu o coração e contou como se envolveu com drogas aos 13 anos. Ela ainda deu detalhes da recaída que teve com o álcool durante a pandemia do COVID-19, após quatro anos de sobriedade.

Na conversa, a artista explicou como o vício em drogas começou. “Tive um caso grave de amigdalite. Os médicos fizeram uma cirurgia maluca, e depois disso, me deram Vicodin, e era tudo que eu precisava”, contou. Na sequência, a situação foi piorando e, segundo ela, o medicamento opioide abriu as portas para drogas como a heroína, que eram “mais baratas”.

“Lembro que as vozes na minha cabeça [diziam]: ‘Você é gorda’, ‘você é feia’, ‘você não é boa o suficiente’, ‘ninguém gosta de você’, ‘você não merece isso’, ‘as pessoas só gostam de você por conta de quem seus pais são’; de repente, [quando tomei Vicodin] todas as vozes foram silenciadas e era como se a vida tivesse me abraçado”, confessou. Todas na mesa ficaram chocadas ao saber que uma menina de 13 anos fora receitada com Vicodin. Assista:

Kelly então falou sobre a recaída que teve com o álcool durante o período de pandemia. “Tem tanta ironia na minha última [recaída], porque aguentei a pandemia inteira. Eu estava sozinha, sentada à beira da piscina enquanto esperava uma pessoa para uma reunião. E eu vi essa mulher com o marido tomando uma taça de champanhe. Parecia muito bom e então eu pensei: ‘Eu também posso fazer isso’. E no dia seguinte, tomei dois copos. No outro dia, foram garrafas”, disse. A atriz contou que, durante os primeiros dias, conseguia se controlar, mas que rapidamente tudo “desmoronou”. Em um momento de confissão, ela admitiu que achou que poderia beber como uma pessoa normal, mas percebeu que não está pronta.

Uma das apresentadoras então perguntou quando ela percebeu que precisava parar novamente. Osbourne citou o namorado, e, embora não tenha dado um nome, ela foi vista, ao longo do ano passado, com o cineasta Erik Bragg. “Eu estava na casa do meu namorado, bêbada e comendo pizza no sofá, e eu senti a forma como ele olhou para mim. Eu eu pensei: ‘Oh não, nunca mais quero que ele me olhe dessa maneira. Nunca mais’”, relembrou.

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Segundo ela, o parceiro ficou desiludido quando descobriu sobre a recaída, já que ele estava presenciando a cena pela primeira vez. “Bem, este é o lado que eu nunca quis que ele visse. Espero que nunca mais veja. Foi embaraçoso porque, agora, eu me preocupo com os impactos do meu comportamento”, disse. Kelly ainda fez uma série de elogios ao amado: “Nunca tive um namorado que me apoiasse nessa área, e ele é muito comunicativo e incrível. Além disso, os meus pais gostam dele, o que também é positivo”.

A batalha contra a dependência química é árdua e a atriz, que já foi para a reabilitação sete vezes, disse estar ciente de que será uma luta “para o resto da vida”, mas que está buscando “ser a melhor versão de si mesma” para a família, para o namorado e para os amigos. Para tranquilizar os seguidores de suas redes sociais, com quem costuma compartilhar a própria realidade, Osbourne fez questão de dizer que, apesar da recaída, ela já está “de volta aos trilhos”. Assista à entrevista completa: 

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