Angelina Jolie abre o jogo e diz que temia pela segurança da família durante casamento com Brad Pitt; saiba detalhes

Angelina Jolie abre o jogo e diz que temia pela segurança da família durante casamento com Brad Pitt; saiba detalhes


Detalhes tensos do relacionamento de 12 anos de Brad Pitt e Angelina Jolie estão vindo à tona. Em entrevista à revista Weekend, do The Guardian, divulgada nesta sexta-feira (3), a atriz revelou que temia pela segurança de toda a família durante seu casamento com o ator. As perguntas foram feitas enquanto ela promovia seu mais novo livro, o “Know Your Rights and Claim Them” (“Conheça seus direitos e reivindique-os”, em tradução livre).

O projeto foi escrito em parceria com a advogada de direitos humanos Geraldine Van Bueren, uma das redatoras originais da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989. A ativista disse que algumas experiências em seu relacionamento com Pitt a fizeram perceber a importância dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Angelina foi questionada pelo jornal se ela poderia explicar o que, exatamente, a fez temer pelos seus direitos de seus filhos. A atriz disse que “não poderia falar sobre isso” por causa do processo jurídico, que corre em sigilo. No entanto, segundo a publicação, ela confirmou balançando a cabeça que estava se referindo ao seu divórcio e às alegações de violência doméstica que fez contra o ex-marido.

O repórter perguntou se Jolie temia pela segurança de seus filhos, ao que ela respondeu: “Sim, pela minha família. Por toda a minha família”. Pitt foi acusado de ser verbal e fisicamente abusivo com as crianças, incluindo em um incidente durante uma viagem de avião particular com Maddox Jolie-Pitt, o que ela diz ter sido “horrível”. “Isso não começa com a violação [o incidente com o avião]. É muito mais complicado do que isso”, explicou.

Angelina Jolie e Brad Pitt botaram um ponto final no seu casamento em setembro de 2016. (Foto: Getty)

Maddox teria testemunhado em tribunal durante o processo de custódia, mas na nova entrevista, ela disse que “foi negada a ele uma voz no tribunal”. Para Angelina, parte da culpa é dos Estados Unidos, que não validou completamente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (UNCRC), já que sucessivas administrações não enviaram os documentos ao Senado norte-americano. Segundo a atriz, esta convenção teria grande impacto no tribunal.

Na época, Pitt admitiu ter problemas com álcool e que havia gritado com um de seus filhos, mas sempre negou que tenha sido fisicamente abusivo com algum deles. O FBI o inocentou de irregularidades relacionadas ao incidente do avião. Procurados pelo The Guardian, os advogados do astro não quiseram comentar o assunto.

Angelina Jolie e filhos. (Foto: Monica Schipper/Getty Images for Netflix)

Angelina Jolie fez questão de deixar claro que a decisão de se separar de Brad Pitt foi bem pensada, e não tomada de forma “leviana”. “Foi preciso muito para eu estar em uma posição em que senti que tinha que me separar do pai dos meus filhos”, disse. O jornalista ainda perguntou se ela acha que os últimos cinco anos — desde a separação — a tiraram alguma coisa, o que ela confirmou. “Quero dizer, de certa forma tem sido a última década. Há muita coisa que eu não posso dizer”, contou.

Apesar das circunstâncias, a atriz tem uma perspectiva positiva para o futuro. Ela pretende seguir em frente. “Todos nós, inclusive o pai deles. Quero que nos curemos e que sejamos pacíficos. Seremos sempre uma família”, desabafou.

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Questionada sobre como está se sentindo no momento, ela respondeu: “Como eu estou? Estou percebendo que às vezes você pode sobreviver às coisas, mas não sabe como se sentir e viver da mesma maneira. Portanto, é mais uma questão de estar aberta. Estou realmente tentando ser aberta como um ser humano novamente”, finalizou.

Recentemente, Angelina Jolie teve uma vitória na batalha judicial contra Brad Pitt, quando o juiz John Ouderkirk foi retirado do caso da custódia dos seis filhos do ex-casal. O ator questionou a decisão judicial e seus advogados enviaram uma moção à Suprema Corte da Califórnia, afirmando que a reviravolta seria “ruim para as crianças”. Clique aqui para saber o detalhes.

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