Após cirurgia de R$17 mil, Miss russa diz que não consegue mais fechar os olhos; médicos se manifestam

Após cirurgia de R mil, Miss russa diz que não consegue mais fechar os olhos; médicos se manifestam


Uma história de partir o coração… A vice-campeã do concurso de beleza Miss Russia-International de 2019, Yulia Tarasevich, está vivendo um verdadeiro pesadelo. Após conquistar o segundo lugar na competição, a mulher resolveu investir em uma série de procedimentos estéticos, que foram de mal a pior.

Para ‘corrigir imperfeições’, a Miss Russia desembolsou mais de R$ 17 mil, em três cirurgias plásticas diferentes: uma minilipoaspiração, um lifting facial e uma correção nas pálpebras, mais conhecida como blefaroplastia. No entanto, as intervenções médicas tiveram complicações: seu rosto ficou muito inchado e inflamado e, desde então, Yulia não consegue mais fechar os olhos ou sorrir.

Os procedimentos originais custaram mais de R$17 mil. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

De acordo com a modelo de 43 anos, ela chegou no hospital com “um rosto bonito e saudável”, mas saiu de lá deformada. “Eu só queria corrigir algumas nuances causadas pelo envelhecimento. Mas, infelizmente, perdi minha saúde”, revelou ela, em entrevista ao Daily Mail. Yulia ainda explicou os danos causados pelos procedimentos. “Meus olhos não fecham e não consigo sorrir. Não consigo levantar o lábio superior e uma parte do meu rosto não funciona”, lamentou.

As cirurgias deformaram o rosto da modelo completamente. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Com o resultado inesperado e assustador, a russa tentou corrigir a situação e então desembolsou outros R$ 115 mil em mais procedimentos estéticos. Yulia fez uma cirurgia de emergência com outro médico para salvar seus olhos da necrose, mas infelizmente as intervenções não tiveram resultados positivos. Abalada, a modelo apresentou uma queixa criminal contra dois médicos envolvidos na primeira cirurgia, Andrey Komarov e Omar Khaled.

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Em resposta, ambos alegaram que o fracasso das cirurgias só aconteceu devido a um defeito genético raro da paciente – uma condição chamada esclerodermia. A doença resulta em áreas duras e espessas da pele e, às vezes, problemas com órgãos internos e vasos sanguíneos, causados ​​pelo sistema imunológico que ataca o tecido conjuntivo sob a pele. Os médicos afirmaram, ainda, que a reação é impossível de se prever e negam a responsabilidade pelo desastre – mesmo não havendo, até agora, qualquer evidência de que a vítima sofria dessa condição.

Yulia, por sua vez, rebateu as alegações. “Fui tranquilamente para a operação, em primeiro lugar, porque todos os meus exames estavam em ordem. Segundo, porque eu fiz plástica antes disso, fiz rinoplastia e deu tudo certo para mim, sem nenhuma anormalidade genética”, acusou ela.

Após o imbróglio sem resultado, Tarasevich voltou a recorrer à Justiça e agora acusa os cirurgiões de negligência. “Os médicos que desfiguraram meu rosto se livraram de toda a responsabilidade”, destacou ela. A investigação do caso criminal está em andamento.

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